Destruição e morte.
É este o cenário que os milhares de iraquianos encontram quando regressam às suas casas, em Mossul, após as forças governamentais terem reconquistado a cidade.
A icónica mesquita de Al-Nuri, no centro histórico e onde o líder do autoproclamado Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi, proclamou o califado em 2014, está reduzida a escombros.
Os residentes de Mossul pedem, agora, o apoio de Bagdade para reconstruírem a cidade.
“Já viram alguém a viver em casas como estas? Não é possível. Há cadáveres no interior e o cheiro é terrível. No mínimo, o Governo deveria remover este lixo”, pede um dos habitantes da zona ocidental da cidade.
No hospital de Mossul, a Cruz Vermelha Internacional presta tratamento médico a milhares de adultos e crianças. Muitos foram obrigados a combater.
“Tenho uma bala de metralhadora. Quero lutar e participar na guerra”, afirma o pequeno Galid Khalaf, seis anos.
Segundo as autoridades, alguns combatentes do Daesh estão ainda entrincheirados nos escombros.
Mais de dois mil jihadistas permanecem na região. (Euronews)