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    Missão da Turquia visita Instituto Biológico

    (saopauloglobal.sp.gov.br)
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    Abertura do mercado turco para bovinos foi tema do encontro.

    Uma missão da Turquia, acompanhada por técnicos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e empresários da Associação Brasileira dos Exportadores de Gado (Abeg) visitaram a sede do Instituto Biológico (IB), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, no último dia 19 de agosto, para conhecer as novas oportunidades de negócios e discutir protocolos para abertura do mercado da Turquia para bovinos para engorda.

    Durante a visita, a pesquisadora do Laboratório de Viroses de Bovídeos (LBV), do Centro de P&D de Sanidade Animal do IB, Maristela Pituco, respondeu às questões sanitárias, em particular sobre as doenças causadas por vírus, entre as quais aftosa, leucose, estomatite vesicular e língua azul, entre outras.

    O laboratório participa diretamente de cinco programas sanitários oficiais brasileiros: Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa; Programa Nacional de Controle da Raiva dos Herbívoros e Outras Encefalopatias; Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose; Programa Nacional de Sanidade de Caprinos e Ovinos e Programa Nacional de Sanidade Suídea.

    Em 2014, o laboratório emitiu relatórios de ensaios de 45 mil análises, para concluir diagnóstico de doenças virais e protozoários (doenças de pele e mucosas, sistema respiratório, reprodutivo, digestivo e nervoso) em animais de produção, por meio de métodos moleculares, isolamento viral e imunodiagnóstico, visando atender aos programas sanitários nacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa) e internacionais (Centro Pan-Americano de Febre Aftosa – PANAFTOSA, MERCOSUL, Organização Mundial de Saúde Animal – OIE).

    “Todas as ações de extensão rural envolvem pesquisadores do Instituto, pós-graduandos e funcionários de apoio da Secretaria, para que haja sinergia entre a produção do conhecimento científico em sanidade animal e proteção ambiental e assistência ao agronegócio brasileiro. Essa é uma determinação do governador Geraldo Alckmin”, disse o secretário de Agricultura, Arnaldo Jardim.

    A participação da equipe do laboratório no atendimento à demanda de diagnóstico laboratorial e orientação quanto às medidas de contenção e prevenção de doenças promove a integração do Instituto Biológico com pecuaristas, profissionais autônomos, das empresas, das autoridades de Defesa Sanitária Estaduais e Federais, dos institutos de pesquisa, das universidades, bem como acadêmicos. Essa integração contribui para os programas sanitários nacionais e para a elaboração de políticas públicas do setor agropecuário, cujo conhecimento gerado é repassado por meio de participação dos técnicos em comissões.

    De acordo com Maristela Pituco, o trabalho de extensão realizado pelo Instituto possibilitou acordos de cooperação técnico-científica e de inserção social com instituições públicas internacionais, como o Instituto de Saúde Animal (Pirbright, Reino Unido), Instituto Zooprofilático (Teramo, Itália), PANAFTOSA (Duque de Caxias, RJ, Brasil), reconhecidos pela OIE como de referência internacional na área de diagnóstico de doenças de interesse global. “Esses acordos estabeleceram o vínculo de cooperação de pesquisa de longo prazo para o estudo de doenças e seus impactos no ecossistema, com o desenvolvimento de projetos de pesquisa conjuntos nas áreas de epidemiologia, vigilância, diagnóstico laboratorial e aplicação da vacina para o controle de doenças em regiões endêmicas e em fase de erradicação”, ponderou.

    As atividades desenvolvidas em extensão e inserção social credenciaram o LBV a participar anualmente das Reuniões Ordinárias da Comissão Sul-Americana para a Luta contra a Febre Aftosa (COSALFA), para debater os desafios e novos paradigmas para a vigilância da febre aftosa e decididas as novas etapas que cada país deverá cumprir para manter o hemisfério livre da doença.

    “A participação do Instituto Biológico nesse processo é fundamental, pois contribui para as atividades de diagnóstico de casos suspeitos no Brasil e para o desenvolvimento de pesquisas para descobrir métodos de análise mais rápidos, sensíveis e específicos, necessários para o diagnóstico de febre aftosa e outras doenças confundíveis”, destacou o diretor geral do IB, Antonio Batista Filho.

    Estiveram presentes também Alba Said, Fabio Paarman, representando o Mapa; Gustavo Tiveron, Gustavo Monaco da Associação; Ender Burçak, coordenador do Setor de Trânsito e Quarentena de Animais, Suleyman Aslan, diretor do Setor de Trânsito e Quarentena de Animais. (saopauloglobal.sp.gov.br)

    (Secretaria de Agricultura e Abastecimento)

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