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    Ministro do Interior Sajid Javid é o nono candidato à sucessão de May

    O ministro do Interior britânico, Sajid Javid, anunciou hoje a sua candidatura à liderança do partido Conservador, juntando-se a outros oito candidatos à sucessão de Theresa May, que deixa o cargo a 07 de junho.

    “Vou concorrer para me tornar no próximo líder dos conservadores e primeiro-ministro do nosso grande país”, proclamou Javid na rede social Twitter, acrescentando: “Precisamos de restaurar a confiança, criar unidade e novas oportunidades em todo o Reino Unido”.

    Mas, acrescentou: “Em primeiro lugar temos de implementar o ‘Brexit'”.

    Em funções desde 2018, Sajid Javid, de 49 anos, é um ex-banqueiro e filho de um motorista de autocarro paquistanês que se impôs no Ministério do Interior devido à forma como lidou com o escândalo do tratamento dos imigrantes da geração “Windrush”, que chegaram ao Reino Unido após a Segunda Guerra Mundial.

    Admirador de Margaret Thatcher e do mercado livre, era eurocético, mas fez campanha pela permanência na UE, e atualmente defende o ‘Brexit’.

    De acordo com o site Conservative Home, até agora 11 deputados manifestaram publicamente apoio a Javid, o que o coloca em quinto lugar, atrás de outros candidatos oficiais: o ministro dos Negócios Estrangeiros, Jeremy Hunt (29), o ex-ministro dos Negócios Estrangeiros Boris Johnson (23), o ministro do Ambiente, Michael Gove (22), e o ex-ministro para o ‘Brexit’ Dominic Raab (20).

    No total, até agora declararam estar na corrida nove candidatos, que também incluem a ex-ministra do Trabalho Esther McVey, a ex-ministra para os Assuntos Parlamentares Andrea Leadsom e o ministro do Desenvolvimento Internacional, Rory Stewart.

    De acordo com o JN que cita a Lusa, a demissão de Theresa May da liderança do partido Conservador será formalizada na sexta-feira 07 de junho para que a eleição comece na semana seguinte e o processo seja concluído até 20 de julho, dia em que está previsto o início das férias parlamentares de verão.

    Enquanto primeira-ministra, mantém-se em funções até que esteja em posição de dizer à rainha Isabel II quem esta deve nomear como sucessor, o qual, enquanto líder do partido do governo, torna-se também primeiro-ministro sem a necessidade de eleições legislativas.

    Apesar de ter votado num referendo em 2016 para sair da UE, o chumbo por três vezes no parlamento britânico ao acordo de saída negociado com Bruxelas obrigou o governo adiar a data do ‘Brexit’, cujo prazo foi diferido para 31 de outubro.

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