O ministro da saúde, Luís Gomes Sambo, garantiu sexta-feira, em Luanda, que a vacina de febre amarela que é administrada no país é segura e eficaz.
Segundo o titular que falava em conferência de imprensa, após visita ao hospital do Capalanga, no município de Viana, a qualidade e segurança da vacina que está a ser utilizada no país são pré-qualificadas pela Organização Mundial da Saúde.
Acrescentou que as vacinas são mantidas em condições de conservação adequadas para serem administradas aos cidadãos com a máxima segurança, de acordo com as normas técnicas recomendadas.
“A vacina utilizada em Angola é a mesma que é usada noutras partes do mundo, pois é segura, protege à pessoa vacinada em cerca de 99 porcento, com apenas uma para se considerar a pessoa imunizada por toda vida”, garantiu.
O governante disse haver necessidade de se vacinar toda a população, mas que ainda não há vacinas para o efeito, por isso, logo que se declarou a epidemia tomaram-se disposições para encomendar os antigénios do exterior do país, que só podiam ser produzidos após garantia de que o Governo angolano estava interessado e iria comprar.
O médico alerta não haver necessidade nem circunstâncias para se declarar um estado de emergência no país, porque a situação é controlável e o Governo já engajou meios financeiros para a aquisição de meios e está tomar outras medidas como o reforço dos recursos humanos.
Por exemplo, já há meios financeiros disponíveis para o enquadramento imediato de médicos de acordo com as necessidades de recursos humanos das unidades de saúde a nível nacional e de serviços de prevenção.
Outra medida que está a ser analisada com o Governo provincial de Luanda, segundo referiu, é o redimensionamento da rede sanitária, de maneira a que o sistema de referência funcione, ou seja, que as pessoas sejam encaminhadas a partir da residência ou local de trabalho de forma mais moderada e com critérios de quem necessita de ser atendido num hospital terciário.
“As pessoas devem ser encaminhadas a partir da residência ou do local de trabalho de uma forma mais moderada e com critérios que chegam nos hospitais de referência aqueles que necessitam de lá chegar, mas, para isso, é necessário que encontrem os cuidados que necessitam a nível do bairro”, sublinhou. (ANGOP)