A ministra da Cultura, Rosa Cruz e Silva, destacou nesta terça-feria, em Luanda, o projecto de recuperação, requalificação, valorização e divulgação do património histórico cultural angolano, com particular realce para o existente no Corredor do Kwanza.
Falando na roda de conversa com produtores, empresários e realizadores promovida pelo Centro Cultural do Brasil em Angola, Rosa Cruz e Silva enalteceu o contributo da empresa Odebrechet destinado a colocar ao dispor do público o património edificado na zona do Dondo, concretamente às ruínas localizadas nas áreas circundantes às barragens de Kambambe e de Laúca.
De acordo com a governante, a consolidação dos locais históricos será um grande atractivo para promover o turismo cultural, envolvendo nacionais e estrangeiros.
“O exercício de melhorar e requalificar o património histórico está virado a iniciativa de participação da cultura na diversificação da economia nacional”, reforçou.
Relativamente ao projecto Kalunga, a ministra adiantou se pretende que seja em dois sentidos, razão pela qual defende a necessidade da intervenção do empresariado nacional para que se possa levar a arte e os criadores angolanos em terras brasileiras.
Sobre a participação do empresariado nacional nas questões culturais, a ministra adiantou que tal se fará sentir com maior intensidade quando for aprovado o Regulamento da Lei do Mecenato.
“A aplicação da Lei do Mecenato vai permitir com que os empresários actuem com maior vigor no mundo cultural, pois beneficiaram de benesses ficais no exercício das suas funções”, adiantou.
A governante realçou, no entanto, quer apesar de ser tímida, tem havido algum envolvimento do sector privado na promoção do produtor cultural angolano dentro e fora de portas. (portalangop.co.ao)