O Corredor do Kwanza tem um significado histórico e cultural, tangível e intangível, que permite ao Governo, através do Ministério da Cultura (Mincult), apresentar a sua candidatura como património mundial junto da Unesco, afirmou nesta sexta-feira, no Dondo, província do Cuanza Norte, o secretário do Estados das Indústrias Culturais e Criativa, João Constantino.
Para o efeito, de acordo com o responsável, é necessário se melhorar os aspectos culturais existentes, para que sejam reconhecidos, salvaguardados, promovidos e divulgados a nível nacional e internacional.
João Constantino disse ser necessário que os estudiosos se debrucem sobre a história da região, onde se pontifica a lendária soberana Njinga Mbande, sem desmerecer o soberano Ngola Kiluanji Kya Samba.
Detentor de um vasto conjunto de riquezas patrimoniais que definem o seu valor universal excepcional, o Corredor do Kwanza é tido por peritos como um bem misto, devido às suas características naturais e culturais.
Do ponto de vista natural, o Corredor do Kwanza inclui uma vasta vegetação ao longo do Rio Kwanza, bem como uma rica biodiversidade.
Já na vertente cultural, abarca um conjunto de bens como fortalezas, igrejas seculares, entre outras infra-estruturas, incluindo a própria cidade histórica do Dondo.
Estas particularidades tornam, assim, o Corredor do Kwanza num bem a ser preservado, valorizado e desfrutado, não só pela sociedade angolana, mas também por estrangeiros, gerando recursos para o desenvolvimento socioeconómico e cultural do país. (Angop)