Quinhentos e 96 óbitos por malária foram registados no primeiro semestre deste ano, com realce para 335 mortes de menores de cinco anos, de um total de 135 mil 223 casos da doença diagnosticados, mais dois falecimentos face ao igual período precedente.
Em declarações à Angop quinta-feira Lubango (Huíla), a chefe do departamento de Saúde Pública em exercício, Regina Ndiwavanu, afirmou que 49 mil e 80 cidadãos foram diagnosticadas com a doença.
A responsável declarou que os municípios com o maior número de óbitos foram o Cuvango com 141 (dos 19.478 casos registados), Matala 104 (37.254), Chipindo 94 (15.268), Jamba 42 (7.264), Quipungo 21 (10.292), Chicomba 20 (8.643) e Caconda com 18 (3.001).
De igual modo, foram registados casos na Pediatria do Lubango numa cifra de 94 ( de um universo de 2.426 casos diagnosticados), Hospital Central com 40 (2.751) e Maternidade com 6 (385).
Realçou que foram distribuídos durante o período quatro mil e 973 mosquiteiros em unidades sanitárias, centros e postos de saúde dos 14 municípios da província para prevenir a doença e ainda possuem um stock de 577.
Realizaram ainda actividades de luta anti-vectorial, como campanhas de fumigação para reduzir a propagação do mosquito que causa a malária em residências e zonas com maior concentração de lixo e águas paradas, pulverização e tratamento de criadouros permanentes e temporários, nos municípios do Lubango, Matala, Quilengues, Quipungo, Jamba, Caluquembe, Gambos e Chibia, os outros não estão a fazer por falta de material.
Apelou aos pais que ao detectarem febre em seus filhos devem procurar os serviços de saúde, o mais rápido possível, assim como o uso correcto e diário do mosquiteiro nas famílias que possuem.
Aconselhou ainda o uso de roupas que cobrem maior parte do corpo, a drenagem das águas paradas e evitar os amontoados de lixo a volta das residências ou nas vegetações, são outras recomendações deixadas pela gestora para minimizar a doença. (Angop)
