Lilongwe – A operacionalidade do Fundo de Desenvolvimento da SADC, que visa financiar projectos transnacionais dos países membros da comunidade, bem como as contribuições financeiras dos estados dominam o encontro de peritos iniciado hoje, em Lilongwe, capital do Malawi.
No fórum, que visa a preparação da reunião do Conselho de Ministros da organização, prevista para os dias 14 e 15 deste mês, os peritos apreciam ainda os relatórios das comissões de saúde, com incidência para os programas de combate ao VIH/Sida, educação, informação e outros pontos ligados à situação actual da comunidade regional em diversas esferas.
Segundo o secretário executivo adjunto da SADC, o angolano João Caholo, em declarações à Angop, o fundo de desenvolvimento, com um capital inicial estimado em 1, 2 biliões de dólares, terá como função principal financiar projectos que não estão domiciliados em algum território nacional.
“O fundo já foi criado, através de uma decisão dos ministros das Finanças dos estados-membros, nos termos do artigo 26 do tratado da organização regional”, referiu, acrescentando ser importante existir um acordo legal que permita que cada Estado membro se comprometa em participar de maneira activa e engajada.
“A SADC debate-se com a falta de um instrumento financeiro de intervenção, daí que a operacionalização do fundo seja importante para que os países membros possam responder às necessidades de desenvolvimento da região”, disse.
Apontou o plano director das infra-estruturas fundamentais, como transportes, energia, águas, tecnologia de informação, meteorologia, turismo e o desenvolvimento industrial, como alguns projectos transnacionais.
O secretário executivo adjunto da SADC acrescenta que, com este fundo, seriam igualmente financiados programas de capacitação das redes das universidades da região, priorizando áreas de formação essenciais, para que o sector produtivo possa atender à questão de inovação e competitividade.
A SADC é uma organização regional integrada por 15 países, Angola, África do Sul, Botswana, Zâmbia, Zimbabwe, Tanzânia, República Democrática do Congo, Moçambique, Lesotho, Ilhas Maurícias, Ilhas Seychelles, Namíbia, Swazilândia, Malawi e Madagáscar. (portalangop.co.ao)
