Jornalistas de vários órgãos da Comunicação Social na Lunda Sul apontaram hoje, terça-feira, em Saurimo, que um dos problemas sobre os quais a classe está preocupada é a pouca sensibilidade das fontes de informação em prestar declarações relativas a determinados assuntos de relevância noticiosa.
Entrevistados pela Angop, a propósito do Dia Internacional da Liberdade de Imprensa, que hoje, 3 de Maio, se assinala, os profissionais da comunicação social foram unânimes em reconhecer as dificuldades que passam para obter informação em determinadas instituições públicas e privadas.
A jornalista Mariana Guiné, da Agência Angola Press (ANGOP), defende maior abertura das fontes de informação, como forma de facilitar a missão de recolha, tratamento e divulgação de notícias.
“ Muitas vezes, para se conseguir uma informação, temos que batalhar bastante, o que nos dá a entender que muitas destas fontes parecem não dominar a área em que laboram ou não têm autorização para falar, o que obstaculiza o trabalho do jornalista”, asseverou.
Já o jornalista Constantino Luame da emissora provincial do grupo Rádio Nacional de Angola (RNA), defendeu a necessidade de as fontes de informação dialogarem mais com os jornalistas para evitar especulação no tratamento das notícias.
Para se ultrapassar esta dificuldade, o jornalista sugere acções de sensibilização da sociedade que visam valorizar o jornalismo.
Por sua vez, o jornalista das Edições Novembro João Salvo apelou aos responsáveis e titulares de cargos de direcção a serem mais abertos à imprensa, tendo destacado, na ocasião, a qualidade do jornalismo praticado no país e o crescimento tecnológico dos órgãos de comunicação social, assim como a contínua superação dos profissionais. (ANGOP)