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Os interrogatórios no quadro do julgamento dos 17 arguidos acusados de Actos Preparatórios de Rebelião, na 14ª sessão dos Crimes Comuns do Tribunal Provincial de Luanda, entra na terceira semana com o prosseguimento, esta segunda-feira, das audições ao réu Banza Hanza, que está a ser ouvido desde sexta-feira.
Apesar de verificar-se uma postura do arguido de não responder à maioria das questões, sobretudo quando provenientes do Ministério Público, dos 17 este apenas é o quinto a ser ouvido, uma vez as partes (defesa) e (Ministério Público) têm tentado esmiuçar todas as questões em busca da verdade material.
Para contrapor a técnica do silêncio usada pelos réus que, por ser quase unânime demonstra concertação, o Ministério Público, que acusa, tem tentado provocar, primeiro os arguidos, para com os advogados de defesa gerar o debate no sentido da busca da verdade material, com a exibição de vídeos, cartas e de outras provas que estão arroladas no processo, mas que a defesa questiona a sua validade, enquanto modo de aquisição dos mesmos.
Até agora, o Tribunal ouviu já os principais líderes do movimento, Domingos da Cruz e Nuno Dala, que permitiu também verificar as desconfianças entre ambos geradas pelo processo de detenção pelas autoridades.
No quadro deste julgamento, as alegações finais estavam previstas para o dia 20 de Novembro, mas até ao momento, além dos já citados, apenas foram ouvidos mais os réus Nito Alves e Hitler Tchikunde. (portalangop.co.ao)