Lubango – A Câmara Profissional de Terapeutas de Medicina Tradicional, Natural, Alternativa e Convencional em Angola pretende propor, ainda este mês, às autoridades uma maior fiscalização para proibir a venda ambulante de medicamentos tradicionais a nível da província da Huíla.
A informação foi hoje, terça-feira, prestada à Angop, no Lubango, pelo director regional da Câmara, Miguel Catengue, que realçou ser intenção mesmo proibir a venda destes produtos nas ruas, uma vez que expostos ao sol podem perigar a saúde humana.
“Queremos com esta acção terminar com a prática de comercialização de alguns produtos que se encontram expostos e consumidos por cidadãos, muitas vezes provocando danos irreversíveis”, sublinhou.
Segundo Miguel Catengue, estes produtos requerem uma conservação exacta, sendo que os mesmos perdem as suas propriedades curativas e podem perigar a saúde dos pacientes.
Para execução desta actividade, o director regional da Câmara explicou pretenderem contar com apoio da Inspecção Provincial da Saúde, Polícia Económica e técnicos ligado à sua instituição.
Realçou que a proposta vai para a realização de inspecções às ervanárias, curandeiros e nos mercados informais, no sentido de que a mesma seja feita de forma organizada.
De acordo com o especialista, o Executivo já reconheceu a medicina tradicional, por isso é preciso que haja uma boa aplicação na dosagem e nas vendas dos medicamentos naturais. (portalangop.co.ao)