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    Huambo: Governo manteve intactos investimentos no sector social

    Apesar das dificuldades financeiras impostas pela actual conjuntura económica do país, o Governo da província do Huambo manteve intactos, este ano, os investimentos nos sectores “chaves” da sociedade, nomeadamente saúde, educação, assim como o Programa Municipal Integrado de Desenvolvimento Rural e Combate à Pobreza.

    A afirmação foi feita hoje, segunda-feira, nesta província, pelo governador em exercício, Calunga Francisco Zage Quissanga, na cerimónia de cumprimentos de fim de ano, tendo, por isso, considerado positivo o ano prestes a terminar.

    Disse que em 2015 o sector da educação matriculou 809 mil e 968 alunos, da iniciação até a 13ª classe (subsistema de ensino geral), distribuídos em 1.310 escolas, num total de 6.487 salas de aula.

    No que tange ao programa de merenda escolar, disse ter abrangido 106 escolas, num universo de 25 mil e 72 alunos beneficiados, sobretudo residentes nas zonas rurais.

    Já no sector da saúde, o governador em exercício da província do Huambo informou que, entre várias acções, destaca-se a construção, reabilitação e ampliação de postos médicos, centros de saúde e hospitais municipais, que estão a contribuir na assistência médica e medicamentosa das populações.

    Também realçou a realização das campanhas de vacinação de rotina, elaboração dos planos municipais e provincial de desenvolvimento sanitário, assim como o mapeamento das doenças negligenciadas e o aumento de profissionais formados.

    Fruto destas acções, de acordo com Calunga Francisco Quissanga, no sector da saúde, durante o ano, a taxa de mortalidade materna diminuiu 16, 1 por cento, mortalidade infantil institucional em menores de um ano de idade em 7,9 por cento, assim como a malária, em 26, 7 por cento.

    Disse que a província do Huambo foi contemplada com 25 biliões 749 milhões 204 mil e 37 kwanzas, do programa de combate à pobreza, que atingiu o primeiro quinquénio da sua execução, tendo sido executados 19 biliões 486 milhões 4676 mil e 75 kwanzas.

    Lembrou ainda que a província teve um orçamento aprovado de 13 biliões 158 milhões 728 mil e 24 kwanzas, cuja execução foi materializada em gastos com pessoal, despesas em bens e serviços, entre outras de capital, no valor de cinco biliões 828 milhões 651 mil e um kwanzas, correspondendo a 43, 63 por cento.

    Para o Programa de Investimentos Públicos, afirmou que foi aprovado quatro biliões 490 milhões 679 mil e 397 kwanzas, dos quais foram executados um bilião 839 milhões 103 mil e um kwanzas.

    Quanto às receitas tributárias, afirmou que a delegação local das finanças arrecadou quatro biliões 302 milhões 925 mil e 27 kwanzas, tendo registado um acréscimo de 654 milhões 124 mil e 904 kwanzas, em relação ao ano económico anterior.

    Destacou, portanto, ter havido outros feitos positivos na província, tanto no domínio social, como económico e de infra-estruturas. (ANGOP)

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