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    Guiné-Bissau: Henrique Rosa vai às eleições presidenciais

    O empresário Henrique Rosa disse na terça-feira que é um dos candidatos às eleições presidenciais antecipadas na Guiné-Bissau, marcadas para 18 de Março, devendo anunciar formalmente a candidatura nos próximos dias, noticiou a Lusa.
    Henrique Rosa já foi presidente interino da República da Guiné-Bissau e concorreu às eleições presidenciais de 2009, perdendo para Malam Bacai Sanhá.
    Entretanto, no PAIGC, partido no poder na Guiné-Bissau, perfilam-se para já quatro pré-candidatos. Além de Carlos Gomes Júnior, o actual primeiro-ministro do país,  e de Serifo Nhamadjo, vice-presidente do Parlamento,  há mais dois nomes que vão disputar o apoio do partido, nomeadamente Baciro Djá e Soares Sambu, confirmaram à Lusa fontes partidárias.
    O pré-candidato Baciro Djá é o actual ministro da Defesa e Soares Sambú, antigo ministro dos Negócios Estrangeiros, era até este mês conselheiro político e diplomático do falecido presidente guineense Malam Bacai Sanhá.
    Tanto Baciro Djá como Soares Sambú são membros do bureau político do PAIGC. Os dois não fizeram ainda qualquer declaração pública sobre o assunto. A morte de Malam Bacai Sanhá no dia 9 de Janeiro em Paris levou a eleições presidenciais antecipadas, marcadas para 18 de Março.
    Carlos Gomes Júnior, primeiro-ministro e presidente do PAIGC, afirmou-se como “candidato natural” do partido e no passado sábado também Serifo Nhamadjo, actual presidente interino do Parlamento, disse que também vai concorrer ao cargo de Presidente do país.
    Assim, são pelo menos quatro elementos do partido a disputar o apoio do PAIGC nas eleições presidenciais. O Comité Central, órgão máximo entre Congressos do PAIGC (com 351 assentos), deve reunir-se ou no final desta semana ou no princípio da próxima.

    Também esta semana deverá chegar a Guiné-Bissau o presidente do PRS (maior partido da oposição), Kumba Ialá, para se candidatar à Presidência da República, segundo informação veiculada pela agència  Lusa. Entretanto, a situação no país ainda é tida pelos vários governos integrados nos PALOP como crítica, apesar de no terreno não se ter  registado, até agora, mais incidentes políticos ou militares, semelhantes aos que ocorreram na véspera da morte do Chefe de Estado Malam Bacai Sanhá.

    Segurança

    Nesta perspectiva, os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa realizaram um encontro em Addis Abeba, Etiópia, à margem da 18ªcimeira da União Africana (UA), para estudar possíveis linhas de apoio ao processo de reformas no sector de Defesa e Segurança da Guiné-Bissau. O Chefe de Estado da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang Nguema, presidente cessante da União Africana, que participou do encontro,  apelou à comunidade internacional para ajudar o Estado guineense,  A ministra guineense da Economia, Helena Embaló, disse que o encontro teve uma “participação muito positiva”. Carlos Júnior, primeiro-ministro da Guiné-Bissau, amunciou que está prevista a realização de um encontro internacional, ainda este ano.

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