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    Governadora quer vigilância reforçada na fronteira com RDC

    A governadora da Lunda Norte, Deolinda Satula Vilarinho, apelou está segunda-feira , ao reforço da vigilância epidemiológica ao longo da fronteira com a República Democrática do Congo (RDC), com vista a se travar a circulação do surto da colera.

    A governadora fez este apelo durante um encontro com os administradores dos dez municípios da província, responsáveis municipais da saúde e de algumas unidades hospitalares, orientando as administrações a criarem condições logiste técnicas para acudir possíveis casos, sem necessidade de evacuação para o Dundo.

    “o facto de não haver nenhum registo de casos nas províncias da RDC que fazem fronteira com a Lunda-Norte, não nos pode deixar rrlaxados, precisamos criar medidas de prevenção e de bloqueio, para evitar que o surto chegue à Angola”, frisou.

    Orientou as administrações municipais a criar equipas de sensibilização e mobilização sanitária, actuando principalmente nos bairros localizados ao longo da fronteira com a RDC, para a instrução dos cidadãos sobre as medidas de prevenção da doença.

    Reiterou que o governo da província está a criar as condições logística, administrativas, técnicas e humanas, para acudir possiveis casos.

    Acrescentou que estão a ser desanimadas informações e/ou instruções sobre medidas de pedidas de prevenção em diversas comunidades do município do Chitato, acção que deverá se expandir noutros municípios, principalmente aqueles que fazem fronteira com a RDC.

    Por outro lado, apelou aos órgãos de defesa e segurança a serem implacáveis na combate à imigração ilegal, com vista a impedirem a entrada e saída ilícita de cidadãos fa RDC e de Angola .

    De acordo com as autoridades angolanas , Angola está no nível dois de alerta máxima de vigilância da cólera, devido ao surgimento de casos nas zonas fronteiriças.

    O nível dois significa que Angola ainda não regista casos de cólera, mas que deve estar em alerta e criar estratégias de preparação e prevenção em caso de surgimento da doença.

    A RDC, com um surto desde 2023, tem um acumulado de mais de 40 mil casos.

    Angola partilha uma fronteira com a RDC de 770 quilómetros, sendo 650 terrestres e 120 fluvial. JVL/HD

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    FonteAngop

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