O governador do Bié, Álvaro de Boavida Neto, considerou neste fim-de-semana no município de Katabola, cerca de 50 quilómetros a leste do Kuito, positivas as acções de impacto social e económico, realizadas no primeiro semestre do ano em curso ao nível da província.
O governante, que falava à margem da XI reunião técnica do governo provincial com os administradores municipais, salientou que, no cômputo, geral fez-se a análise do primeiro semestre do ano de 2012.
“Como seres sociais almejamos atingir outros patamares para que o sentido de responsabilização parta dentro das nossas estruturas, enquanto elementos da administração pública”, disse.
Referiu que este processo de avaliação de responsabilização metodológica serve de espelho da acção do governo. “Não estamos a procurar os culpados no seio da administração, queremos que aquilo que realizamos seja contado, palpável para que a população sinta de bom grado o que estamos a fazer”, sublinhou.
“O balanço que vamos fazer do programa de impacto económico e social imediato vai dar-nos indicadores, mas, ainda precisamos reformular o nosso pensamento no sentido de definirmos correctamente o que é prioritário do ponto de vista de impacto social”, acrescentou.
Boavida Neto disse ter-se dado uma resposta positiva às orientações do Presidente da República, José Eduardo dos Santos, no que tange à reparação de estradas, construção de habitações sociais, pois, segundo ele, o programa é contínuo e para o primeiro semestre o que foi executado satisfaz porque corresponde aos objectivos traçados.
“Em termos percentuais serão alcançados resultados satisfatórios em todas reservas, havendo mesmo algumas que poderão atingir os 100 porcento”, explicou.
Sublinhou que não obstante a condicionante material para a construção e a falta de mão-de-obra qualificada, é notória a dedicação e o empenho de empreiteiros na sua qualidade de parceiros sociais do governo.
“É verdade que um ou outro que não está a corresponder com os pressupostos, não pode tirar mérito dos demais e eu acredito que o que nos propusemos fazer vamos conseguir e vamos apresentar resultados satisfatórios” enfatizou.
Quanto à construção dos balcões únicos do empreendedor (BUE), adiantou que o esforço que foi feito em relação a este assunto dá indicadores de que até Agosto ou Setembro todos serão contemplados com mais esta ferramenta que vai ajudar a estruturar a economia a nível da província, fundamentalmente a microeconómica.
“O que se pretende é ajudar aqueles que se encontram no mercado informal (sem documentação, sem controlo das administrações) para que sejam controlados e se regularize a situação deles do ponto de vista formal e que no âmbito dos esforços do PR de potenciar estes jovens empreendedores, possam então beneficiar deste crédito”, aclarou.
“Acredito que este programa vai satisfazer as aspirações dos jovens e da população na situação do emprego”, concluiu.
FONTE: Angop