Indivíduos investigados pela PJ foram detidos no país vizinho. Apenas um ficou em prisão preventiva.
Em apenas dois anos, um grupo de cinco indivíduos de nacionalidade espanhola assaltou os cofres particulares de 14 dependências bancárias, de onde levaram mais de 3 milhões de euros, em dinheiro, ouro e jóias, pertencentes a clientes.
Apesar de serem altamente profissionais e organizados, os homens acabaram por ser identificados pela Polícia Judiciária (PJ), que pediu às autoridades espanholas para os deter separadamente, ao longo das últimas semanas. Foram extraditados para Portugal, onde juízes de instrução criminal entenderam existir prova suficiente para colocar apenas um em prisão preventiva.
Dos 14 furtos milionários, apenas cinco foram concretizados. Isso, porque apesar de terem destruído os muros ou portas em todos os bancos visados, não hesitavam em abortar os assaltos, sem levar ouro ou dinheiro, à mínima suspeita da presença das autoridades.
O grupo é suspeito de ser responsável pelo assalto ao Crédito Agrícola de Serpa, perpetrado em novembro de 2018. O assalto rendeu 1,5 milhões de euros em dinheiro, jóias ouro que estavam guardados em cofres particulares.