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    EUA temem que avião tenha pousado e sirva como míssil

    (Foto Eric A. Pastor/Marinha dos EUA/REUTERS)
    (Foto Eric A. Pastor/Marinha dos EUA/REUTERS)

    Teoria resulta da certeza de que desvio do voo MH370 da Malaysia Airlines foi intencional. São já 25 os países envolvidos nas buscas. Tripulação, passageiros e pessoal de terra são investigados.

    No momento em que já são 25 os países envolvidos nas buscas do avião da Malaysia Airlines, surge uma nova teoria: o aparelho pode ter aterrado algures para ser reutilizado como um míssil de cruzeiro.

    As autoridades da Malásia e todos os investigadores envolvidos nas buscas do Boeing 777 já não têm dúvidas: o que quer que tenha acontecido com o aparelho, foi um ato intencional. Uma das linhas de investigação prende-se com um simulador de voo que o piloto tinha em casa.

    Assim, todas as hipóteses estão em aberto. De teoria em teoria, eis que o presidente da Comissão de Segurança Interna na Câmara dos Representantes norte-americana, Michael McCaul, revelou que o avião pode ter sido desviado e escondido para servir, mais tarde, como “míssil de cruzeiro”.

    Em entrevista à Fox News, citada pela agência France Presse, Michael McCaul referiu que as autoridades norte-americanas estão preocupadas com a ideia de que o avião possa ter aterrado algures para ser escondido e, posteriormente, reutilizado como uma possante arma de destruição.

    “De uma coisa estamos certos: não se tratou de um acidente. Foi um ato intencional e a questão agora é saber quem está por detrás disso”, referiu.

    É exatamente no sentido de descobrir quem e com que intenções desviou o voo MH370 que as autoridades têm centrado as investigações no comandante e no copiloto, restante tripulação, passageiros e pessoal de terra que ajudou a preparar o aparelho.

    Desde este domingo que o número de países envolvidos na busca pelo avião subiu para 25. A casa do comandante, Zaharie Ahmad Shah, foi vistoriada, assim como a do copiloto Fariq Ab Hamid, de 27 anos, de onde as autoridades saíram com sacos, cujo conteúdo não foi revelado. Os dois pilotos não pediram para viajar juntos.

    Sabe-se, também, que entre os passageiros havia um engenheiro aeronáutico que iria trabalhar para uma empresa privada em Pequim.

    As investigações concluíram que o avião voou durante cerca sete horas após o último contacto e que tinha combustível para cerca de oito horas.

    Há agora duas zonas de investigação na busca do avião: uma franja que vai do Norte da Tailândia até ao Cazaquistão e Turquemenistão e outro corredor que parte da Indonésia e entra pelo Oceano Índico a oeste da Austrália. As autoridades estão mais inclinadas para que o avião tenha seguido para Sul sobre o Índico, uma das zonas mais remotas do Mundo e com as zonas mais profundas. (jn.pt)

    por FERNANDO BASTO*

    * COM AGÊNCIAS

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