Os Estados Unidos atingiram nesta terça-feira a Venezuela com novas sanções, que procuram abalar os laços daquele país com Cuba, um dos apoios do governo de Nicolás Maduro.
“Os benfeitores cubanos de Maduro cuidam do regime e sustentam o aparato repressivo e de inteligência”, disse o secretário do Tesouro Steven Mnuchin, citado pela AFP.
A decisão desta terça-feira se soma a outras adoptadas para debilitar o apoio a Maduro, que está lidando com uma crise política e económica quem, segundo a ONU torna a assistência humanitária necessária a um quarto dos 30 milhões de venezuelanos.
As novas sanções são voltadas a quatro empresas – três registadas no Panamá e outra no Chipre – que enviam petróleo venezuelano a Cuba, além de quatro navios petroleiros.
“O petróleo da Venezuela pertence aos venezuelanos e não deveria ser usado como moeda de troca para sustentar ditadores e prolongar a usurpação da democracia venezuelana”, disse Mnuchin.
O secretário, que se refere ao governo de Maduro como “o ex-regime ilegítimo”, intensificou as sanções contra a petrolífera estatal venezuelana PDVSA, que é a principal fonte de divisas do país.
As empresas sancionadas nesta terça são Caroil Transport Marine Ltd., com sede no Chipre, e as baseadas no Panamá, Trocana World Inc., Tovase Development Corp e Bluelane Overseas SA.
As empresas terão seus activos nos EUA congelados e também não poderão fazer negócios ou movimentações financeiras.