O banco liderado por Nuno Amado deverá necessitar de 2,5 mil milhões de euros, refere o “Diário Económico”, que avança a intenção do Estado de deter uma participação directa no capital da instituição. A necessidade de reforço de capital resulta da exigência do Banco de Portugal de um rácio “core tier one” superior a 10%, até ao final do ano.
As carências de capital do banco serão asseguradas, em 1,5 mil milhões de euros, pelo recurso a capital contingente (“CoCo’s”), que não implica um participação directa do banco. Os restantes mil milhões serão assegurados por accionistas do e também pelo Estado, que desta forma passará a ser accionista.
Naturalmente, a entrada do Estado na estrutura accionista do BCP não é consensual entre os actuais accionistas, que preferiam que o reforço de capitais do banco fosse feita apenas com recurso à emissão de obrigações contingentes. Entre os opositores a este regime estão os accionistas angolanos, que controlam cerca de 15% do banco, lembra o jornal diário no seu “site”.
Os títulos do BCP iniciaram a sessão a valorizar 0,93% para 0,108 euros.