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    Ensino Especial quer absorver mais alunos

    Há escolas em Luanda com salas para crianças com necessidades educativas especiais Foto: Jornal de Angola
    Há escolas em Luanda com salas para crianças com necessidades educativas especiais
    Foto: Jornal de Angola
    A Direcção Provincial de Luanda da Educação pretende aumentar nos próximos anos a capacidade de absorção no sistema de ensino de crianças com necessidades especiais, disse ao Jornal de Angola o seu coordenador para este sector específico.
    Eurico Chivicule lembrou o empenho do Executivo no aumento da rede de escolas e de centros para crianças com necessidades educativas especiais e da aplicação da política de inclusão.
    Este empenho, referiu, está relacionado com o número cada vez maior de crianças em idade escolar com deficiências auditivas, visuais e mentais e em idade escolar.
    O sistema de ensino na província, revelou, tem cinco mil crianças com necessidades educativas especiais.
    A província de Luanda dispõe de um centro infantil e de quatro escolas do ensino especial nos distritos urbanos da Maianga, Kilamba Kiaxi e Rangel.
    O acesso ao ensino especial é a partir dos 5 anos e a metodologia de ensino, declarou, centra-se “nas correcções das estruturas do defeito de cada criança, pois muitas delas apresentam problemas de atraso mental, paralisia cerebral e hiperactividade”. Eurico Chivicule disse que, “apesar dos esforços do Executivo, as escolas do ensino especial ainda não satisfazem a procura” e que “os estabelecimentos escolares públicos devem ser complementados com escolas particulares”.
    “Os estabelecimentos do Estado não incluem no programa curricular as actividades extras escolares (ATL), que permitem mais ocupação e tempo de aprendizagem às crianças com necessidades educativas especiais”, afirmou. Eurico Chicule é um dos responsáveis por uma iniciativa privada que resultou na abertura em Novembro da escola “Palácio dos Baixinhos”.

    “É uma iniciativa singular, que inclui Actidades Extras Escolares e um programa que facilita a inserção social dessas crianças na sociedade”, sublinhou o psicólogo.
    Na instrução de crianças com necessidades educativas especiais, referiu, é necessário haver uma equipa de educadores constituída por terapeutas e pedagogos especializados. A maioria dos alunos que frequentam em Luanda as escolas especiais é dos municípios de Cacuaco, Viana e Cazenga.
    O Ministério da Educação desenvolve desde 2010 a inclusão no ensino geral de crianças com necessidades educativas especiais.
    Em Luanda há cem salas em várias escolas do ensino geral com crianças com necessidades educativas especiais. O ojectivo é estender em todos os municípios.

    (jornal deangola.com)

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