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    Empreendedorismo: Intermediário HRCID prevê construir 20 centros em todo país

    Jovem empreendedor aposta no segmento de intermediação de documentos, Rent-a-Car, agenciamento de viagens. E é sua pretensão construir 20 Centros de Informação e Documentação em todo país. O Lançamento da Primeira Pedra do Primeiro Centro de Informação e Documentação CID, está marcado para o mês de Novembro deste ano.

    De acordo com uma nota enviada à redacção do Portal de Angola, com uma média de 20 solicitações por semana, a HRCID promete ajudar as pessoas que não tenham tempo para tratar de documentos pessoais ou de empresas, devido a burocracia e garante que vai acabar com os jovens “micheiros” que se concentram nas portas das instituições públicas.

    Localizada em Cacuaco, na Centralidade do Sequele, e no Mártires do Kifangondo, Rua 15, Casa nº 32, a HRCID é uma empresa de prestação de serviços de intermediação no tratamento de documentos, criada em 2013, mas, só no ano passado, foi reestruturada para atender outros segmentos atendendo ao programa do Executivo, que visa descentralizar e desconcentrar os serviços públicos, disse Hélder Rocha.

    “Trabalhava na biblioteca de uma universidade. Ao digitalizar os trabalhos académicos dos estudantes, notei que alguns deles não tinham tempo para tratar documentos, criei a ideia e constitui a HRCID prestação de serviços”, revela, realçando que hoje, além da intermediação de documentos, sobretudo para os que não requerem presença ou mediante uma procuração, a empresa presta serviços de Rent-a-Car, Agenciamento de viagens e Turismo e o serviço de envio de Documentos para o Interior e exterior do País.

    Para concretizar o sonho, Rocha conta que teve que investir 2,6 milhões de kwanzas, resultantes de suas poupanças, o que lhe permite atender semanalmente, mais de 20 solicitações de clientes para vários serviços, desde o assento de Nascimento e Casamento, registo criminal, Requisitos para o passaporte, vistos de turismo, incluindo legalização de empresas sem necessidade de o cliente sair de casa ou escritório.

    “Quando precisa de assinatura ou de impressão digital, marca-se o dia e a hora para o cliente cumprir com o procedimento, sem influenciar nos processos”, acautela, referindo que simplesmente ajudam o utente em como preparar o processo e a HRCID dá entrada na referida instituição.

    Rocha esclarece que, quando alguém pretende obter um passaporte por exemplo, a HRCID, trata de preencher a documentação necessária, notifica o cliente sobre a data em que deve dar entrada do processo, procede ao levantamento do documento com a autorização de levantamento do utente e faz chegar a casa do utente.

    Para o jovem empreendedor a diferença entre os jovens “micheiros”, consiste na legalidade, credibilidade e idoneidade da empresa que conta com uma estrutura própria e pelo facto de ser detentora de uma licença dos Ministérios do Comércio, da Cultura e da Hotelaria e Turismo, sendo que tem ainda um endereço fixo.

    Por isso, aconselha os utentes a evitarem os intermediários de rua, por quanto correm vários riscos, desde a fuga dos mesmos, a hipótese de receber um documento falso e incorrer na comparticipação de um crime, no entanto, reconhece que a intermediação legal de documentos em Angola, ainda é tímido sobretudo por causa do elevado número de burlas, falsificações e outros riscos.

    “Temos criado cerca de 10 postos de trabalho directo e 35 indirectos, perspectivando crescer com a construção dos 20 Centros de Informação e Documentação (CID) em todo país”, precisou sublinhando que no quadro da responsabilidade social, a empresa pretende contratar os “micheiros” para passarem a ser os representantes oficiais, mas depois de devidamente treinados e credenciados.

    Hélder Rocha adianta que os preços dependem do serviço prestado e incluem uma taxa normal ou de urgência, incluindo por vezes, a taxa de entrega ao domicílio, referindo que por exemplo, se um Atestado de Residência custa oficialmente mil kwanzas, a CID cobra 4.000, mas ainda assim, o utente que reside em Luanda, e tenha o seu registo numa província pode solicita-lo através da CID, pagando cerca de 50 por cento do valor do táxi.

    “Em Novembro próximo vamos começar a construir o primeiro Centro de Informação e Documentação na centralidade do Sequele, em Cacuaco, que vai prestar serviços integrados, como acontece no SIAC”, prometeu, sustentando que o centro será equipado com um ‘call center’ para ajudar turistas estrangeiros e nacionais a localizar monumentos e sítios e serviços públicos, tendo sempre o Estado como parceiro.

    Sem adiantar números, Rocha garante que o negócio é rentável, referindo que a empresa possui também 10 motorizadas que prestam serviços em algumas Empresas Públicas e Privadas, outras fazem entrega de refeições de algumas cozinhas para outras empresas, sendo que, como inovação, o utente pode solicitar os serviços através das redes sociais.

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