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    Eleições Gerais de 2022: P-NJANGO aponta combate à pobreza e justiça social como prioridade do seu governo

    O presidente do Partido Nacional para Justiça em Angola (P-JANGO), Dinho Chinguji, revelou na tarde desta quinta-feira, 21, em Luanda, durante um encontro com jornalistas, que tem no combate à pobreza e a justiça social como prioridades do seu plano de governação caso vença as eleições gerais do dia 24 de Agosto.

    Durante a conferência de imprensa realizada numa unidade hoteleira de Luanda, por sinal, no mesmo local onde há 11 anos, o político reuniu um grupo de jornalistas para falar sobre o seu projecto político, sem citar nomes, Dinho Chingunji explicou que o partido Njango foi criado a pensar numa ideologia diferente dos movimentos de libertação de Angola, por entender que a causa do sofrimento do povo angolano reside no facto destes movimentos se terem transformado em partidos políticos e esquecido os anseios do povo angolano, pelos quais os seus líderes lutaram.

    “O P-JANGO não pode ter conexão com os partidos que libertaram Angola”, sublinhou, apontando mesmo ser uma grande vergonha, ter a população angolana, em pleno século XXI a passar fome, “como acontece em muitas regiões de Angola”, protestou.

    Valores para a campanha insuficientes…
    Questionado sobre os valores disponibilizados pelo executivo para a campanha eleitoral, cerca de Mil e Cento e Doze Milhões e Cinquenta Mil Kwanzas (1 112 050 000 kzs), o político garantiu que não serão suficientes para cobrir as despesas relativas à campanha eleitoral, sendo que, na sua visão, o valor teria de ser, no mínimo, quatro bilhões de kwanzas.

    “A quantia de um bilhão dividido para as 18 províncias de Angola não irá satisfazer, por completo, aquilo que os partidos políticos na oposição almejam em relação a promoção da imagem e dos seus programas de governação. Mas, quatro bilhões já seria suficiente para realizar condignamente os eventos ligados a campanha eleitoral”, apontou.

    Entretanto, Dinho Chinguji, negou que o P-Njango é um partido satélite do MPLA e disse acreditar que nas próximas eleições vai conseguir 32 deputados no máximo e oito no mínimo para representar o povo angolano na Assembleia Nacional.

    Ajudar a resolver os problemas do povo
    O ex-candidato à liderança da UNITA e actual presidente do Partido Nacionalista para a Justiça em Angola (P-Njango), Eduardo Jonatão Dinho Chingunji, garantiu, no final, que vai utilizar o dinheiro que receber do Orçamento Geral do Estado (OGE) para ajudar o Executivo a resolver problemas sociais que a população enfrenta.

    “Os partidos políticos com assento no Parlamento são financiados com o dinheiro do povo. A oposição diz que não pode ajudar o Governo só porque não está no poder, mas para nós é contraditório e é contra o espírito africano”, sustentou.

    De acordo com o político, a sua futura bancada na Assembleia Nacional, não estará apenas para criticar as accções do Executivo, mas para apresentar soluções.

    “Com o dinheiro que vamos receber, vamos fazer projectos sociais de responsabilidade privada que consigam resolver algumas situações junto das populações mais carentes”, acrescentou.

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