O primeiro dia de eleições presidenciais no Egito fica marcado por irregularidades. A denúncia é feita pela Comissão Eleitoral que acusa a maioria dos candidatos de fazerem campanha eleitoral junto às assembleias de voto.
As eleições estão a ser seguidas com expectativa e receio face às previsões das sondagens que deixam antever uma luta cerrada entre dois candidatos ligados ao antigo regime. É o caso de Amr Moussa, ex-secretário-geral da Liga Árabe e de Ahmed Shafik, o último primeiro-ministro de Hosni Mubarak. O que a confirmar-se vai, na opinião de muitos, obrigar numa nova revolução no Egito.
Em terceiro lugar nas intenções de voto surge Mohamed Morsi, presidente do Partido Justiça e Liberdade e o Abdel Fotouh, antigo elemento da Irmandade Muçulmana. Dois laicos e dois islamitas num leque de 12 candidatos.
Os analistas acreditam que nenhum vai conseguir mais de 50 por cento dos votos, sendo, por isso, necessária uma segunda volta para o tira-teimas em meados de junho.
As funções do chefe de Estado eleito serão, posteriormente, definidas por uma Constituição que ainda vai ser redigida.
Fonte: Euronews