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    Disparidade de preços na TAAG deve-se a custos operacionais

    O presidente da Comissão Executiva da TAAG – Linhas Aéreas de Angola, Rui Carreira, justificou hoje que a disparidade entre os preços dos bilhetes para os voos domésticos e regionais africanos se deve aos custos operacionais em algumas rotas aparentemente menos onerosas.

    Em entrevista à Angop, em reacção a inquietações de passageiros, o gestor disse haver uma concepção errada de que os custos operacionais só têm a ver com os combustíveis e hora de voos das tripulações, e que os voos longos é que gastam mais em relação aos curtos.

    “Não é bem assim. Há voos curtos em que se gasta mais do que um voo longo. Por exemplo, um voo curto entre Luanda e Cabinda, se fizer 7h00 chega a gastar sete vezes mais pneus e sete vezes mais de ciclo motor, do que uma aeronave que faz um único voo de 7h00” – esclareceu.

    Segundo Rui Carreira, nem sempre um voo curto é o mais barato, visto que os custos operacionais de uma viagem entre Luanda e Cabinda, de aproximadamente uma hora, são superiores a uma deslocação (de duas horas) para Windhoek, numa aeronave do tipo 737.

    Logo, sustentou, todos esses números são imputados no preço do bilhete, como um primeiro factor, sendo o próprio mercado segundo elemento.

    “Se eu estiver num mercado concorrencial, devo analisar o preço a aplicar. Mas se estiver num mercado como o único a operarem determinada rota, o preço naturalmente será outro, porque a dimensão da procura e da oferta serão diferente, e isso vai impactar no preço” – elucidou.

    Portanto, disse o presidente da Comissão Executiva da TAA, entram aqui nessa equação, várias “incógnitas” e questões que fazem com que muitas vezes, em voos domésticos, os custos operacionais e os preços dos bilhetes sejam superiores aos voos regionais.

    Contudo, adiantou que num futuro próximo os bilhetes poderão estar ao nível da procura, tendo em vista a aquisição de novas aeronaves até 2022, estando, entretanto, a TAAG a planear ir para o Huambo com um bombardier de 70 lugares, num ambiente de forte concorrência.

    “(…..) Ao invés de irmos a essa localidade com uma aeronave 737, estamos também a equacionar passar a ir com um avião de 20 lugares, três a quatro vezes por dia. Portanto, são manobras a serem feitas e calculadas, e o preço joga um papel importante, sem a menor dúvida” – aventou.

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