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    Dia trágico em Manhattan. Halloween foi bem mais negro do que o esperado

    A cidade de Nova Iorque voltou a ser palco de um ataque à população, desta vez numa ciclovia em Manhattan.

    O dia de Halloween fica marcado por um ataque violento cometido em Manhattan, Nova Iorque, numa ciclovia bastante movimentada que se situa perto do memorial do World Trade Center. Até ao momento estão confirmados oito mortos, cinco deles argentinos, e 11 feridos.

    Tratou-se de um ato de terrorismo?

    Apesar da não existência de qualquer anúncio oficial de que se trata de um ato de terrorismo, o governador nova-iorquino Andrew Cuomo afirmou, em conferência de imprensa, que acredita que o ato teve ligações terroristas.

    “Quando um homem age sozinho com a intenção de magoar é terrorismo. A nova tática terrorista é esta de lobos solitários que cometem um ato de terror. Tudo isto é muito preliminar porque se passaram apenas algumas horas, mas é esta a conclusão mais lógica”, frisou.

    Tudo aconteceu na tarde de terça-feira quando uma carrinha alugada entrou pela ciclovia e prosseguiu, atropelando peões e ciclistas. Depois de parar, o responsável pelo ataque saiu do veículo com duas armas que se veio a confirmar serem falsas.

    A polícia agiu de imediato, atingiu o homem com um tiro no abdómen e colocou-o sob custódia das autoridades. O suspeito foi transferido para um hospital local, onde foi operado e é esperado que sobreviva.

    O suspeito vivia nos EUA desde 2010

    Trata-se de Sayfullo Saipov, de 29 anos, natural do Uzbequistão, e que está nos Estados Unidos desde 2010. Segundo informações divulgadas após o atentado, o jovem tem carta de condução da Florida, mas estaria a viver em New Jersey.

    A reação do presidente dos Estados Unidos

    Donald Trump foi utilizando o Twitter ao longo do dia, dando algumas informações sobre o que estava a ocorrer em Manhattan. “Em Nova Iorque, parece que há outro ataque perpetrado por uma pessoa doente e perturbada. As forças de segurança estão a acompanhar de perto. Não nos Estados Unidos!”, começou por escrever.

    Mais tarde, o presidente dos Estados Unidos regressou às redes sociais para fazer insinuações sobre as ligações do Estado Islâmico ao ataque. “Não podemos permitir que o ISIS regresse ou entre no nosso país, depois de já ter sido derrotado no Médio Oriente e noutros lugares. Chega!”, realçou.

    O líder norte-americano garantiu ainda que ordenou ao “[Departamento] de Segurança Interna que reforce o já muito rigoroso programa de verificação”, referindo-se a um crescente controlo de estrangeiros.

    “Ser politicamente correto é bonito, mas não para isto!”, acrescentou o Presidente dos Estados Unidos. (Notícias ao Minuto)

    por Inês André de Figueiredo

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