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    Denúncia sobre derrapagem económica: Primeiro-ministro lembra à líder da oposição que tudo de mau que influenciou quadro macroeconómico de 2016 é de “total responsabilidade” do PAICV

    O primeiro-ministro considerou, nesta quarta-feira, que a líder da oposição de cada vez que fala vai “completamente ao desencontro” dos dados reais, lembrando que “tudo de mau” que influenciou o quadro macro-económico de 2016 é “total responsabilidade” do PAICV.
    Denúncia sobre derrapagem económica: Primeiro-ministro lembra à líder da oposição que tudo de mau que influenciou quadro macroeconómico de 2016 é de “total responsabilidade” do PAICV

    Ulisses Correia e Silva respondia, assim, aos jornalistas, em São Vicente, sobre as declarações da líder do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (oposição), Janira Hopffer Almada, segundo as quais as contas trimestrais de 2016, apresentadas pelo Governo ao Parlamento, indiciam risco de derrapagem orçamental e colocam em causa a sustentabilidade macro-económica do país.

    “A líder da oposição, evidentemente, tem que dizer sempre alguma coisa, mas de cada vez que diz está-se a responsabilizar relativamente àquilo que o PAICV deixou e que estamos a consertar rumo a um melhor ambiente de negócios”, ajuntou Ulisses Correia e Silva citado pela Inforpress.

    Acrescenta a mesma fonte que o primeiro-ministro esclareceu que o Banco de Cabo Verde, há pouco tempo, no seu relatório, estimou que “há e vai haver a confirmação” para 2016 da redução do défice orçamental, que vai fixar-se em cerca de 3,3 por cento (%), partindo de 3,6%, “portanto uma redução”, num contexto, 2016, assinalou, em que o actual Governo teve o seu orçamento aprovado em Agosto de 2016.

    “O PAICV governou durante 15 anos e não será por efeito de quatro meses que a situação se iria agravar”, aludiu Correia e Silva, que explicou que, dentro desse contexto, “pelo contrário”, o seu Governo melhorou as contas, ou seja, a líder do PAICV está a ir “totalmente ao desencontro” daquilo que são os números, numa tentativa de “fugir da responsabilidade pesada” pela herança deixada pelo Governo anterior.

    Sobre o alegado endividamento interno que prejudica o Estado e concorre com o empresariado nacional, ainda segundo a líder do PAICV, Ulisses Correia e Silva disse que tal não corresponde à realidade, até porque, assinalou, se se fizer hoje um inquérito junto às empresas verifica-se que há um sinal de “maior confiança”.

    “Adoptamos medidas muito concretas que estão espelhadas no orçamento de 2017, de alívio fiscal, reembolso do IVA, que não se fazia anteriormente, o quadro é diferente da que existia na governação do PAICV”, concluiu o primeiro-ministro. (Asemana)

    por Inforpress.

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