A ministra do Ambiente, Fátima Jardim, disse hoje (segunda-feira) que as alterações climáticas podem ser combatidas através do crescimento, emprego, inclusão social e, sobretudo, combate à pobreza no meio rural, aproveitando os recursos naturais de forma sustentável.
Discursando na abertura da primeira conferência nacional sobre alterações climáticas, que decorre em Luanda para analisar e discutir as políticas e estratégias de mitigação dos seus efeitos, a governante acrescentou que a exploração dos recursos naturais deve ser feita com responsabilidade e compromisso com as novas gerações e de melhoria da qualidade de vida dos angolanos.
Segundo ela, o pelouro vai dar continuidade aos compromissos assumidos a nível internacional, sobretudo com a Convenção Quadro sobre as Alterações Climáticas, destacando a necessidade de financiamento para a adaptação e resolução dos fenómenos imprevisíveis como as alterações climáticas.
Os participantes ao evento, que reúne membros do Executivo, deputados à Assembleia Nacional e membros da sociedade civil, reflectem em torno dos efeitos adversos das alterações climáticas para a sociedade angolana, em particular, despertando o interesse das pessoas para esta importante abordagem.
O encontro realiza-se no quadro da 21 Conferência das Partes sobre as Alterações Climáticas, a decorrer de 30 a 11 de Dezembro deste ano, em Paris, capital da França.
Sob lema “Desafios e Oportunidades”, a ministra do Ambiente augura que as contribuições deste evento permitam enriquecer a posição de Angola e a sua contribuição para as negociações e adopção do Novo Acordo Global para o Clima, a ser adoptado em Paris.
Em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), os participantes estão a abordar a questão relacionadas com a projecção das causas e efeitos das alterações climáticas, de acordo com documentos mais recentes publicados pelas Nações Unidas, ponto de situação das negociações internacionais do Clima e posição de Angola. (portalangop.co.ao)