Nove cooperativas nacionais de exploração semi-industrial de diamantes no Cuanza Sul receberam hoje, na cidade do Sumbe, do Ministério dos Recursos Minerais e Petróleos, licenças para a reactivação das suas actividades.
As cooperativas, encerradas no âmbito da “Operação Transparência”, iniciada em Setembro de 2018, poderão operar numa superfície de 50 a 200 quilómetros quadrados.
Em declarações à imprensa, acrescenta Angop, o porta-voz da operação, comissário da Policia Nacional António Bernardo, disse que o sector diamantífero registava uma grande anarquia, por isso o Governo decidiu repor a ordem nas cooperativas, casas de compra de diamantes e imigração ilegal.
Referiu que cada cooperativa só poderá empregar 30 trabalhadores, dando primazia aos nacionais, em detrimento dos estrangeiros.
Segundo o oficial superior da Polícia Nacional, os títulos são renováveis em períodos de dois anos e não se pode fazer transpasse.
Salientou que os diamantes explorados deverão ser única e exclusivamente vendidos às empresas diamantíferas angolanas. Endiama e Sodiama.
Para o governador provincial do Cuanza Sul, Job Castelo Capapinha, a iniciativa é boa, visto que as receitas arrecadas vão servir também para o cofre do Estado, com pagamento de impostos.
Disse que as cooperativas de exploração de diamantes devem melhorar as condições sociais da população nas áreas onde exercem as suas actividades, com vista a ajudar o Governo.
O acto foi assistido pelo comandante provincial da Polícia Nacional no Cuanza Sul, comissário Alexandre Canelas, na presença do director nacional dos Recursos Minerais, André Buta, membros da coordenação do Posto Avançado da “Operação Transparência”, entre convidados.