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    Croácia assina tratado de adesão à União Europeia

    O presidente da Croácia Ivo Josipovic em conferência em Bruxelas, nesta sexta-feira (9).

    A Croácia assinou nesta sexta-feira um tratado que permitirá ao país ser aceito na União Europeia. Depois de sair de uma longa noite de negociações sobre a crise econômica, em Bruxelas, os 27 líderes europeus assinaram o tratado de adesão com o primeiro-ministro croata Jadranka Kosor e o presidente Ivo Josipovic.

    “Vocês são calorosamente bem-vindos na família europeia”, declarou o presidente da UE, Herman Van Rompuy, para todos os dirigentes croatas. “Mas as reformas devem continuar até julho de 2013”, quando o país entrará oficialmente no bloco. O país deve aprovar o texto por referendum no começo de 2012.

    Com as lições aprendidas com a adesão muito rápida da Bulgária e da Romênia, a União Europeia dessa vez vai colocar em prática uma vigilância reforçada do sistema judiciário, e também da luta contra o crime organizado e contra a corrupção. Se a Croácia não cumprir as exigências, ela se expõe a sanções como, por exemplo, o congelamento dos fundos europeus.

    O presidente croata saudou o que considerou como um “evento histórico” tão importante quanto a independência de seu país em 1991. Depois da Eslovênia, em 2004, a Croácia é o segundo das seis ex-repúblicas iugoslavas a aderir a UE, uma perspectiva prometida a todos os países dos Bálcãs ocidentais.

    Candidatura da Sérvia

    A União Europeia decidirá em fevereiro sobre a candidatura da Sérvia, mas Rompuy afirmou que o bloco tem “o objetivo claro de acordar o status de candidato”, ao país.

    “A Sérvia fez progressos consideráveis. Ela deu um grande passo para que os criminosos de guerra mais buscados sejam julgados”, sublinhou Rompuy em referência a entrega dos dois últimos criminosos de guerra que estavam foragidos, Ratko Mladic e Goran Hadjic, por Belgrado ao Tribunal Penal Internacional para a ex-Iugoslávia (TPII).

    Ele também se referiu aos “primeiros resultados” no diálogo entre Belgrado e Prístina.
    A UE coloca como condição para a candidatura da Sérvia, a realização de “progressos suplementares” nas negociações lançadas em março com o Kosovo, que ela não reconhece como independente.

    “Nós vamos continuar a avaliar a situação e os compromissos da Sérvia”, completou Rompuy, mas “com o objetivo claro de dar a Sérvia o estatuto de candidata”. A decisão deve ser tomada em fevereiro, por confirmação “pelo Conselho Europeu no começo de março”, completou

    Quanto a Montenegro, “nosso objetivo é abrir as negociações para a adesão em junho de 2012”, confirmou Rompuy.

     

     

    Fonte: RFI

    Foto: RFI

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