Cristiano Ronaldo foi indiciado, esta segunda-feira, no âmbito do processo por fraude fiscal, no tribunal de Pozuelo de Alarcon, nos arredores de Madrid.
O jogador português, de 32 anos, foi ouvido, esta manhã, sobre uma alegada fraude fiscal de 14,7 milhões de euros.
No entanto, à saída do tribunal, garantiu que fez sempre todas as suas declarações de impostos de forma voluntária. Cristiano assegura ainda que nunca escondeu nada, nem teve intenção de fugir ao fisco.
No final da audiência, Iñaki Torres, responsável pela comunicação da agência Gestifute, que representa os interesses do craque português, declarou que “tudo está em ordem”.
O processo fiscal de Cristiano Ronaldo é o último caso duma longa lista de fraudes fiscais, que têm afectado o futebol em Espanha.
Recorde-se que Lionel Messi foi condenado pelo mesmo delito em 2016.
O caso de Ronaldo veio a lume quando doze jornais europeus publicaram, em dezembro último, o dossier Football Leaks. A notícia descrevia um sistema de optimização fiscal de que teriam beneficiado Cristiano Ronaldo e o treinador português José Mourinho.
O sistema teria sido posto em marcha pelo agente de ambos, o português Jorge Mendes, proprietário da Gestifute.
A agência já desmentiu firmemente o delito fiscal em causa.
Devido à audiência de hoje Ronaldo não pôde jogar o primeiro clássico amigável entre o seu clube, Real Madrid, e o FC de Barcelona, em Miami, em que os merengues perderam por 3-2. (Rfi)