Os crimes de peculato, branqueamento de capitais e conexos instruídos pela Procuradoria da República (PGR), no Cunene, verificaram um aumento para 33 delitos, com 64 arguidos, quando até Outubro de 2018 este número era de 26 crimes e 41 arguidos.
Em declaração hoje à Angop, sobre os crimes de peculatos, corrupção, branqueamento de capitais e conexos no Cunene,o procurador da República Titular, em exercício, Joaquim Panzo, disse que os arguidos estão soltos com a observância das medidas cautelares, de acordo com o código penal vigente no país, e entre eles constam titulares e ex-titulares de cargos públicos e funcionários do governo local.
Sem avançar somas monetarias associadas aos crimes, o procurador informou que dos 33 casos, dois foram já introduzidos em juízos, um processo aguarda a realização da instrução contraditória e outros processos em instrução preparatória junto dos Serviços de Investigação Criminal (SIC), no Cunene.
Explicou que o aumento de registo desses crimes de naturaza económica deveu-se às denúncias vindas dos cidadãos de forma anónima.