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    Com mais armas na mão e um olho na Rússia

    A Suécia está a reforçar o poder militar para responder à crescente actividade militar da Rússia e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) no mar Báltico, no de Barents e no Árctico.

    O parlamento sueco aprovou recentemente o reforço do orçamento da Defesa para os próximos cinco anos em mais €2,4 milhões, distribuídos em parcelas anuais de 470 milhões a começar já a ser disponibilizado em 2021.

    Há poucos dias, o Ministério da Defesa da Suécia assinou uma declaração trilateral de intenções com os vizinhos da Finlândia e da Noruega para fortalecer a cooperação militar operacional e garantir prontidão e capacidade na coordenação de respostas a ameaças de segurança na região.

    Em Agosto, este membro nórdico da União Europeia e parceiro externo da NATO retomou exercícios militares na maior ilha do Báltico, um sinal para o intrusivo vizinho de leste, a Rússia, acusada recentemente de ter violado o território marítimo sueco com a aproximação excessiva de dois navios de guerra da ilha de Vinga.

    À primeira vista, Gotland pode não parecer um posto militar estratégico, mas no final de Agosto este habitual retiro de verão dos suecos foi palco de exercícios balísticos numa escala nunca ali vista depois do final da Guerra Fria.

    “Foi um ato de demonstração da defesa da integridade e soberania suecas. Foi o que podemos chamar de um sinal de segurança do nosso lado”, disse à Euronews o ministro da Defesa da Suécia, admitindo haver um destinatário bem definido para esse sinal.

    “Ao longo do tempos”, Peter Hultqvist diz ter visto “mais actividade militar e exercícios cada vez mais complexos”, mas também o que considera serem “provocações do lado russo, que têm feito voos de grande proximidade a aviões suecos e a outros aviões”. “Mas também demasiado próximo de navios da NATO”, acrescenta o ministro.

    Tensão a crescer no Báltico
    A Suécia não faz parte da NATO, mas tem sido um parceiro “activo em operações de paz e de segurança” que tem tentado conter os supostos impulsos expansionistas da Rússia na região desde a anexação da Crimeia, em 2014.

    As recentes actividades militares de russos e suecos confirmam a instabilidade crescente na fronteira leste da União Europeia.

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