A Convergência Ampla de Salvação de Angola (CASA-CE ) recomendou hoje (quinta-feira), em Luanda, a adopção, pelo Executivo, de medidas que possam melhorar o ambiente dos negócios em Angola e encorajar o investimento privado nacional e estrangeiro, nos sectores não petrolíferos da economia.
Numa Declaração Política enviada à Angop, a propósito do Discurso sobre o Estado da Nação, emitido quarta-feira, pelo Chefe de Estado, José Eduardo dos Santos, aquele partido considerou urgente a reformulação da estratégia de governação, por forma a combinar o binómio “Betão/pessoa humana”.
No documento, a CASA-CE recomendou ainda que o Executivo oriente a comissão referida pelo Presidente da República, para o tratamento do pacote autárquico, com propósito de iniciar a preparação dos diplomas legais e interagir com os vários segmentos da sociedade, a fim de buscar os maiores consensos possíveis e antecipados, para materializar esse desiderato.
Apelou a toda sociedade a desencadear um debate nacional aberto, que possa conduzir à realização de eleições autárquicas em 2016, enquanto pressuposto essencial dos estados Democráticos de Direito.
“A CASA-CE tomou boa nota da promessa reiterada pelo PR quanto a necessidade de regularização dos subsídios dos antigos combatentes e Ex-militares do ELNA; FAPLA e FALA, pois espera que desta vez a promessa seja cumprida e justiça seja feita para com estes angolanos que tantos sacrifícios consentiram por Angola”, lê-se na declaração.
Segundo a CASA-CE, é necessário que o Executivo aposte na qualidade do processo de ensino e aprendizagem, privilegiando as disciplinas de matemática e língua portuguesa, por forma a garantir melhor preparação dos alunos.
O partido lamenta o facto de, na sua apreciação, “questões fundamentais da vida política nacional não terem sido abordadas no discurso do Presidente da República”.
Acrescenta que “o país precisa de uma profunda reforma do ambiente político nacional, que garanta na prática a liberdade individual, a igualdade do ambiente político nacional, que garanta na prática a liberdade individual, a igualdade de todos os angolanos”. (portalangop.co.ao)