O Boeing 777 que se na região de Donetsk, no leste da Ucrânia, perto da fronteira com a Rússia transportava mais de 300 pessoas, entre elas 23 norte-americanos.
O voo MH17 das linhas aéreas da Malásia fazia a ligação entre Amesterdão, na Holanda, e Kuala Lumpur, na Malásia.
De acordo com a agência russa Interfax, o avião foi abatido. A informação já foi confirmada pelo Ministério do Interior ucraniano. Segundo esta fonte, o Boeing 777 foi abatido por um míssil terra-mar. O chefe de Estado da Ucrânia, Petro Poroshenko, fala de um “ato terrorista.“Moscovo já negou qualquer envolvimento. Também, os representantes da autoproclamada República de Donetsk dizem não ter armamento para derrubar um avião a 10 mil metros de altitude.
O aparelho caiu numa zona de confrontos entre as forças governamentais ucranianas e os separatistas pró-russos no leste da Ucrânia.
A Malásia confirmou ter perdido o contacto com o Boeing 777 na região de Donetsk.
Certo, é que até ao momento ninguém assume a responsabilidade pelo, alegado, ataque. Os separatistas comprometeram-se, entretanto, a enviar as caixas negras do aparelho para Moscovo assim, que forem encontradas.
O primeiro-ministro malaio, Najib Tun Razak, já expressou a consternação com o sucedido e ordenou a abertura de um inquérito. Também, o chefe de governo holandês se mostrou chocado.
Um jornalista da Reuters, no local, descreve um cenário de terror com destroços do avião em chamas e dezenas de corpos espalhados pelo chão. Um cenário que se estende ao longo de 15 quilómetros, segundo as equipas de socorro. Entre as vítimas estão várias crianças. Até ao momento, não há registo de sobreviventes.
As autoridades holandesas dizem não ter informações sobre o Boeing 777 que partiu do aeroporto Internacional de Schiphol pouco antes das 13h00, hora local, menos uma hora em Lisboa.
A imprensa nacional diz que o aparelho perdeu altitude e se incendiou antes de despenhar a 75 quilómetros da fronteira entre a Ucrânia e a Rússia. (euronews.com)