Cuito – Os moradores dos bairros Catraio, Catemo e Cambulucuto, arredores da cidade do Cuito, Bié, clamam pela restauração da ponte sobre o rio Catemo, destruída há cerca de três anos pelas fortes chuvas que assolaram a região na altura.
Os munícipes, manifestamente preocupados com a situação, disseram à Angop que têm de percorrer diariamente cerca de sete quilómetros para atingir o centro da cidade para trabalhar e estudar, quando antes, através da ponte, percorriam menos de metade do actual percursso.
O munícipe Luciano Chale revelou que a travessia é feita por uma ponte constituída por tábuas colocadas no rio há dois anos pelos próprios populares, acrescentando que o risco é enorme pelo facto da mesma ter apenas um metro de largura e 10 de comprimento.
A ponte improvisada de madeira, referiu, apresenta já alguma degradação, representando um enorme perigo, tendo em conta as chuvas que se abatem no local.
João Ndala, de 69 anos, e residente há mais de 60 anos no bairro Catraio, sublinhou, com saudades, que a ponte, além de garantir a circulação das pessoas, servia também para viaturas de grande tonelagem.
Por seu lado, o cidadão Elias Esquera afirmou que actualmente a travessia feita pelos populares constitui um grande risco, nomeadamente para as crianças que frequentam aulas nos bairros Catemo, Cambulucuto e Catraio. (portalangop.co.ao)