O bastonário eleito da Ordem dos Advogados de Angola (OAA), Luís Paulo Monteiro Marques, defendeu nesta terça-feira, em Luanda, a implementação de políticas que visem a melhoria da qualidade da advocacia, da defesa das suas prerrogativas e da sua condição social.
Em declarações à Angop, depois de ter sido anunciado bastonário da OAA, na sequência das eleições de sexta-feira, Luís Monteiro Marques referiu que a melhoria da condição social dos advogados será via providência social.
Falou da necessidade da criação do exame nacional da ordem dos advogados, para os que pretendem exercer a profissão.
O causídico, que se considera depositário da confiança e da esperança da maioria dos advogados angolanos, se propõe a celebrar acordos com instituições universitárias que formam juristas, para a promoção de cursos de advocacia.
Considera preponderante o papel da classe num contexto em que “os tribunais não respondem as expectativas dos cidadãos”, existam “mais advogados que juízes e procuradores” e em que se assisti a concentração de advogados ao longo do litoral, onde existem melhores condições económicas.
O novo bastonário declarou que a ausência de advogados em várias regiões do país preocupa a ordem porque o exercício da defesa deve ser exercido, especialmente, por advogados, por serem os técnicos de direito que devem defender os cidadãos.
Luís Paulo Monteiro Marques considera feliz o facto da ordem contar com membros formados em diversas especialidades e partes do mundo que enriquecem a organização.
Reconhece que apesar do país carecer de advogados, especialmente, em províncias como as do Uíge, Zaire e Bié, esforços devem ser feitos com base na realidade de cada localidade para suprir tais carências. (Angop)