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Explicou que o plano consiste na entrega de camiões e autocarros aos abrangidos, que trabalharão com os meios na condição de assalariados do programa “EM”.
“Numa primeira fase vamos empregar oito mil antigos combatentes que exercerão a actividade de motorista num período máximo de dois anos, findo os quais o meio passará a ser sua pertença”, asseverou.
Segundo a fonte, os beneficiados serão certificados, com a colaboração de administrações municipais e associações de antigos combatentes, e os que não estiverem em condições físicas de conduzir o meio poderão indicar alguém para fazê-lo, desde que com idade superior a 35 anos.
Salientou que cada província será contemplada com 100 veículos, entre camiões e autocarros, exceptuando Luanda que contará com cerca de 500 transportes, incluindo meios ligeiros, para serviço de táxi.
Neste momento encontram-se já no país mais de 170 camiões, entre basculantes, de carga seca, e cisternas, destinados a transportação de mercadorias e combustíveis, ajuntou a fonte.
A Angop soube que os veículos, adquiridos ao preço de cerca de sete milhões de Kwanzas cada, serão assistidos em Angola e terão garantia de cinco anos.
“O projecto foi emanado depois de um encontro dos promotores com o Chefe do Executivo, José Eduardo dos Santos, que se manifestou insatisfeito com a resolução das necessidades dos antigos combatentes, apesar dos vários apoios concedidos pelas estruturas estatais”, disse Cardoso Pereira.
“Face a essa preocupação do Presidente a República, resolvemos juntar sinergias para ajudar a resolver os problemas dos antigos combatentes”, argumentou.
Segundo disse, o projecto encontra-se em análise no gabinete do secretário para os Assuntos Sociais do Presidente da República, para conformação com a Lei e outros pressupostos jurídicos, como a isenção de impostos.
“Os nossos fornecedores precisam de garantia de juros bonificados, assim como levantamento de alguns impostos inerentes à importação, para que o produto chegue aos destinatários a preços mais acessíveis”, explicou.
Por outro lado, defendeu o princípio de, no âmbito da requalificação das cidades do país, os antigos combatentes serem inseridos na prestação de alguns serviços, na perspectiva de diversificaram as suas fontes de rendimento e melhorarem as condições de vida.
Neste sentido, anunciou estar em curso negociações, com a Sonangol, conducentes a atribuir a condição de agente distribuidor dos seus produtos a antigos combatentes, através deste mesmo programa.
Em Angola existem milhares de antigos combatentes que lutaram pelos movimentos de libertação nacional contra o colonialismo português, no período entre 1961 e 1975.
Dados disponíveis revelam que o Ministério dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria controla 157 mil e 78 assistidos, calculando-se que seja ainda expressivo o número dos que não beneficiam. (portalangop.com)