Com as cores do Bai-Sicasal-Petro, os angolanos mantêm a boa prestação na 14ª edição do Tour de Madagáscar de ciclismo de estrada. Depois se subirem ao lugar mais alto do pódio da segunda e quarta etapas, com os campeões nacionais Mário de Carvalho e Bruno Araújo, os tricolores valem também pelo colectivo. Mário de Carvalho foi vencedor da terceira etapa (82 quilómetros) e Bruno Araújo foi o segundo classificado. Um ciclista holandês completou o pódio.
O campeão Nacional Dário António continua vestido de “camisola amarela”, símbolo das classificações gerais individuais das provas de ciclismo.
Em função dos dados, Bruno Araújo, campeão nacional Sub-23, passou a líder da classificação por pontos, depois de vencer a quarta etapa numa distância de 137 quilómetros entre as cidades de Ihosy e Ambalavao. Dário António ficou na segunda posição.
Em termos colectivos, a equipa angolana Bai-Sicasal-Petro venceu ontem a etapa. Todos os integrantes cortaram a meta à frente do pelotão de 48 ciclistas ao sprints. À entrada da segunda metade da competição, a equipa angolana mantêm a liderança e é a apontada como a principal favorita ao título.
ETAPA MAIS LONGA
O único dia de repouso do 14º do Madagáscar acontece hoje na Vila de Manakara. A segunda e última parte do 14º Tour do Madagáscar/troféu BOA inicia amanhã com a disputa da quinta etapa em circuito fechado de 90 quilómetros nas principais artérias da Vila de Manakara.
A etapa mais longa é disputada na sexta etapa e acontece nesta quarta-feira na especialidade de estrada num percurso de 152 quilómetros, entre as vilas de Manakara e Mananjary.
É desejo dos ciclistas angolanos entrarem em Antananarivo, capital daquele país do Índico, na liderança da competição, basta para isso a manutenção da pedalada na oitava etapa do 14º do Madagáscar prevista para esta sexta-feira na prova de 91 quilómetros entre Ambohinmahasoa e Ambositra.
A 14ª edição do Tour do Madagáscar/Troféu BOA é disputado num total de dez etapas e um prólogo, num cômputo de 1.123 quilómetros de competição e 1.763 quilómetros em transferências por via terrestres, denominadas “etapas brancas”. (Jornal dos Desportos)