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    Angola vai continuar a transmitir experiências de paz

    Joaquim do Espirito Santo, Director para África e Médio Oriente (Foto: Rosário Dos Santos)
    Joaquim do Espirito Santo, Director para África e Médio Oriente (Foto: Rosário Dos Santos)

    Angola vai continuar a cumprir as suas obrigações e assumir as responsabilidades nas sub-regiões a que pertence, transmitindo as suas experiências de paz e instabilidade política, assegurou nesta segunda-feira, em Luanda o director para África e Médio Oriente das Relações Exteriores, Joaquim do Espírito Santo.

    O diplomata fez essa afirmação quando discursava no acto de abertura da 40ª Reunião Ministerial do Comité Consultivo Permanente das Nações Unidas, encarregue das questões de segurança na África Central (UNSAC), que decorre em Luanda.

    Segundo o director, a República de Angola atribui particular importância às questão ligadas à paz e à segurança internacional em África, bem como promove a cooperação entre os países da região, essencial para a preservação da união e instabilidade regional.

    Informou que nestes três dias, os participantes passarão em revista a situação geopolítica e segurança na África Central, o estado de implementação das recomendações da 39ª reunião do comité ministerial consultivo permanente, bem como elaborar relatórios que constituírão o suporte da reunião ministerial.

    A agenda da reunião contempla ainda questões importantes para a sub-região, nomeadamente o roteiro da luta contra o terrorismo e os grupos armados, a não proliferação das armas, a pirataria e segurança marítima, além do fenómeno da caça frutífera na África Central.

    O director para África e Médio Oriente das Relações Exteriores, Joaquim do Espírito Santo, lamentou o facto de a reunião decorrer num contexto regional marcado pela prevalência de conflitos.

    “Há 15 dias os Chefes de Estado e de governos da Conferencias Internacionais sobre a Região dos Grandes Lagos reuniram-se nesta cidade sobre a segurança humanitária e os conflitos, com particular atenção na República do Burundi, República Centro Africana e República Democrática do Congo, países igualmente membros da região da África Central”, lembrou.

    Referiu que esse encontro reafirmou a pertinência do empenho colectivo em busca de soluções aos desafios relativos à paz e segurança.

    Disse esperar que as discussões sobre os vários temas da agenda produzam resultados práticos e capazes de contribuir para que a reunião ministerial do comité consultivo permanente adopte medidas consecutivas de apoio às iniciativas e de melhorar a coerência, a coordenação de acção dos organismo das nações unidas e das organizações regionais e sub-regionais a favor da paz e segurança.

    Augurou que os participantes tomem contacto directo com as realizações no capítulo da pacificação e da reconciliação nacional, da integração e inclusão social, reconstrução e criação de condições para diversificação da economia, para erguer uma Angola moderna, próspera e democrática.

    Constam ainda da agenda da reunião dos peritos temas como Implementação da Iniciativa de S. Tomé, o Estado das ratificações da convenção de Kissassa, Implementação do Código de conduta das forças de defesa e segurança da África Central, entre outros temas. (portalangop.co.ao)

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