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Angola garante que vai aderir à zona de livre comércio da SADC em 2017. Por outro lado os presidentes sul-africano, Jacob Zuma, e moçambicano, Filipe Nyusi, dever-se-iam avistar hoje em Harare, à margem da cimeira da Comunidade para o desenvolvimento da África austral. Em cima da mesa está a violência xenófoba que vitimou, nomeadamente, três imigrantes moçambicanos em território sul-africano.
Ao mais alto nível Moçambique está a participar na cimeira extraordinária da SADC, que se realiza na capital zimbabweana, Harare, um encontro em que o chefe de estado moçambicano Filipe Nyusi que se vai também reunir com o seu homólogo da África do Sul Jacob Zuma considera de extrema importância e onde todos assuntos incluindo a xenofobia serão temas de debate.
Na agenda da Cimeira Extraordinária da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral, que se realiza em Harare no Zimbabwe, está a apreciação e aprovação da Estratégia e Roteiro de Industrialização da Região e o Plano Estratégico Indicativo de Desenvolvimento Regional.
O encontro dos chefes de estado e de governo da SADC pretende igualmente preparar a posição deste bloco regional a ser implementada na 3ª cimeira tripartida, entre a COMESA, a East Africa Comunity e a SADC , a realizar-se em Junho próximo no Egipto.
Angola, até agora reticente quanto à adesão da zona de livre comércio, pretende aderir a esse mecanismo regional da SADC até 2017.
Georges Chikoti, ministro angolano das relações exteriores, enfatizou a importância do corredor de Benguela no âmbito da integração regional.
Bernarda Martins, ministra angolana da indústria, realça que a adesão do seu país à zona de comércio livre da SADC passa pela industrialização, que é aliás o grande tema da cimeira de Harare da SADC na qual participa a governante. (rfi.fr)