Luanda – A Assembleia Parlamentar da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (AP-CPLP) “tem de reafirmar a sua vocação de baluarte da paz”, a fim de ajudar a pacificar os Estados membros.
A recomendação é do presidente da Assembleia Nacional, Fernando da Piedade Dias dos Santos, para quem é importante manter o espírito de pacificação na lusofonia.
Ao discursar na sessão de encerramento da IV Reunião da Assembleia Parlamentar da CPLP (AP-CPLP), nesta quinta-feira, em Luanda, informou que, durante o mandato de Angola, eleita para liderar este órgão, o intercâmbio será uma prioridade.
Informou que vão procurar fazer que as Mesas das referidas Comissões interajam de forma mais permanente com os respectivos membros, abrindo espaços para a realização de reuniões destas comissões no território dos Estados Membros.
“Tal passa, a meu ver, pela possibilidade de realização de reuniões destas comissões no território dos nossos Estados e não apenas aquando das Assembleias Parlamentares”, disse.
Do seu ponto de vista, “olhando para a trajectória da organização, muito há ainda a fazer, no sentido de alcançar as metas” a que se propõe atingir.
Fruto de um abnegado esforço colectivo, referiu o titular do poder legislativo em Angola, os Parlamentos da CPLP têm igualmente “de Reconhecer que este projecto iniciado na Cidade da Praia (Cabo Verde), pelos seus precursores, “vem ganhando contornos cada vez mais audazes”.
“Conto com a vossa ajuda para juntos atingirmos os objetivos. Se, eventualmente, no capítulo organizativo, cometermos algum percalço, peço-vos que não o relevem, porque, na verdade, o vosso bem-estar e boa estadia sempre estiveram no centro das nossas atenções”, solicitou.
Fernando da Piedade Dias dos Santos disse, por outro lado, ser importante que os Parlamentos da CPLP trabalhem para ajudar a repor a normalidade política e constitucional na comunidade.
“Não é por acaso que o lema desta IV Reunião é Cultura de Paz na CPLP. Deste modo, não posso deixar de expressar a nossa apreensão pelos últimos desenvolvimentos da situação política em Moçambique e apelar a todas as forças vivas deste país irmão a resolverem as suas contendas pela via pacífica”.
“O nosso apelo é extensivo ao povo da Guiné-Bissau que, nos últimos anos da sua história, tem vivido momentos de intermitente instabilidade, às quais concorrem para o agravamento das condições sociais das populações daquele país”, expressou o parlamentar. (portalangop.co.ao)
