A cooperação, por via de um memorando, assinado, ontem, em Luanda, assume-se como parte de um quadro de colaboração estratégico mais amplo entre o Governo de Angola e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), com enfoque no reforço das políticas públicas ligadas ao emprego e formação técnico-profissional.
O represente do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Edo Stork, por via de um rememorando de entendimento, assinado, ontem, em Luanda, manifestou a disponibilidade do seu órgão em apoiar Angola no alcance das metas do desenvolvimento sustentável em áreas especificas.
O memorado, que da parte do Executivo angolano foi assinado pela ministra da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social, Teresa Dias, prevê reforçar a colaboração entre Angola e o PNUD na área do emprego e da formação técnico-profissional com vista ao desenvolvimento do país, no contexto da realização dos objectivos de desenvolvimento sustentável.
O referido memorando assume-se como parte de um quadro de colaboração estratégico mais amplo entre o Governo de Angola e o PNUD sobre as politicas publicas ligadas ao emprego e formação técnico-profissional, assim como o reforço das capacidades do Sistema Nacional de Formação Profissional (SNFP).
Durante o acto de assinatura, a ministra da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social, Teresa Dias, considerou que o memorando se reveste de bastante importância, na medida em que, com a assinatura do mesmo, permitirá reforçar a colaboração estratégica entre as duas instituições, sobretudo no que diz respeito à implementação dos programas e projectos nos domínios do emprego e da formação profissional.
Conforme explicou, o memorando resulta na sequência do estudo sobre o papel do desenvolvimento das competências profissionais na promoção do emprego em Angola, realizado pelo PNUD na província da Huila, em parceria com a Universidade Mandume Yandemufayo e o INEFOP. Foram, de igual modo, realizados vários encontros técnicos de concertação, assim como a elaboração do Plano de Acção Conjunto 2020-2022.
“Importa realçar que o presente memorando é assinado num contexto em que se regista, em todo mundo, a pandemia da Covid-19 — afecta o mercado de trabalho, provocando simultaneamente choques de demanda/procura e oferta de trabalho, resultantes das medidas de contenção universais, causando o declínio económico severo na maioria dos países incluindo Angola”, apontou.
Por seu lado, o represente do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Edo Stork, garantiu que o memorando se focará nas acções práticas que afectam as mulheres e os jovens angolanos por serem dos segmentos mais vulneráveis.