Ao discursar na cerimónia que marcou os 34 nos de existência da concessionária nacional, Carlos Sumbula explicou que foram feitos estudos que concluíram que 90 por cento dos kimberlitos mineralizados se encontram no subsolo angolano e que os diamantes explorados ao longo dos últimos cem anos representam apenas uma pequena parte do que é explorado.
Por isso, sublinhou, chegou o momento do país se lançar numa acção prospectiva para a descoberta dos kimberlitos, cuja existência é um facto.
“ Isto devemos fazê-lo, principalmente, porque, olhando para o mundo fora, nós constatamos que as reservas diamantíferas estão a esgotar. Mas, no nosso caso, é como se estivéssemos no início. Por isso, a acção prospectiva promovida em 2014 vai continuar em 2015. Temos estado a encontrar indicadores bastante animadores que nos garantem que brevemente poderemos encontrar os kimberlitos cuja existência é já um facto”, referiu o PCA da Endiama.
Por este facto, apontou que um grande trabalho está a ser feito no sentido de que, esta descoberta tenha lugar muito antes do esgotamento das reservas que estão a ser exploradas neste momento no país.
Carlos Sumbula aproveitou também a ocasião para anunciar a reabertura da fábrica de Lapidação de diamantes e do Hotel Diamante a 4 de Fevereiro próximo.
A fábrica que vai reabrir com uma componente dedicada a fabrico de jóias, tem um significado importante na medida em que, com mais este serviço, a Endiama aumenta o leque das suas actividades .
Por este motivo, o PCA da concessionaria angolana apelou aos artistas angolanos para a criação de desenhos com o objectivo de serem utilizados no fabrico das jóias.
Carlos Sumbula referiu-se também a necessidade de redução dos custos operacionais nas minas e empresas do grupo e a prestação de mais atenção as questões sociais do país.
Lembrou que o ano de 2014 foi especial para o país, pois foi marcado pela assumpção de Angola a presidência do Processo Kimberley , facto reconhecido pela comunidade internacional devido ao engajamento do Presidente da República, José Eduardo dos Santos ao criar um certificado de origem que não fosse falsificado. (portalangop.ao)