O grupo de países Amigos da Síria reunido esta sexta-feira em Paris decidiu “aumentar maciçamente a ajuda à oposição”.
Esta decisão surge uma semana após um encontro em Genebra entre os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU a Turquia, o Iraque, o Qatar e o Kuwait em que Moscovo e Pequim aceitaram pela primeira vez o “princípio de uma mudança política” na Síria.
“É imperativo regressar ao Conselho de Segurança e exigir a implementação do plano de Kofi Annan incluindo o Comunicado de Genebra com o qual a Rússia e a China concordaram. Agora que eles apoiam oficialmente uma transição, devíamos pedir uma resolução no Conselho de Segurança que imponha consequências reais e imediatas ao não cumprimento”, afirmou Hillary Clinton.
Contudo apesar da deserção do general Munaf Tlass, comandante da Guarda Republicana próximo de al-Assad de quem era amigo de infância e da ajuda à oposição com o fornecimento de meios de comunicação, o Conselho Nacional Sírio não se encontra satisfeito, como refere Burhan Ghalioun que esteve presente na reunião de Paris.
“Não estou nada satisfeito porque os sírios não estão à espera de comunicados de imprensa. O que atualmente preocupa os sírios é encontrar uma forma de parar com os massacres. Eles querem ações, querem medidas e mecanismos práticos para acabar com a mortandade”, afirmou.
Fonte: EURONEWS