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    Alívio económico: Empresários pedem mais apoio para reduzir impacto da pandemia

    A Federação das Associações Empresariais de Luanda (FAEL) pede ao Executivo mais apoio, para minimizar as dificuldades que os associados enfrentam desde o início da pandemia do novo coronavírus no país, no mês de Março.

    Em declarações ao Jornal de Angola, o presidente da agremiação, José Ganga, explicou que os associados estão a viver imensas dificuldades, principalmente neste período de Calamidade Pública, devido às fortes restrições impostas pela pandemia.

    Para o responsável, as medidas de alívio económico implementadas pelo Executivo não estão a beneficiar as micro, pequenas e médias empresas, mas somente as grandes firmas, sublinhando que as dificuldades vêem-se agravando a cada dia.

    José Ganga cita, como exemplo, as dificuldades que os associados enfrentam no acesso ao crédito bancário, aos títulos de propriedade e ao direito de superfície. Por isso, apelam ao Governo para a realização de um trabalho conjunto, com vista à criação de um ambiente de negócios inclusivo.

    No âmbito da formação, o gestor avança que a FAEL manteve contactos com algumas entidades, como o Governo de Luanda e com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

    (PNUD), para angariação de apoios. “Tivemos um encontro com o Gabinete de Desenvolvimento Económico de Luanda e participamos em dois ‘webinares’ orientados pelo PNUD e num encontro presencial, onde apresentamos as nossas propostas orientadas para a perspectiva sanitária, económica e de protecção social”, disse o responsável.

    José Ganga espera que os apoios solicitados ao PNUD sejam concretizados, para incorporar a tecnologia no processo produtivo, visando a criação de mais emprego para jovens e a mobilização de mais impostos para o Estado, na perspectiva de garantir-se o bem-estar para as famílias.

    No que toca aos projectos, o responsável disse que a agremiação está empenhada na criação de uma caixa comunitária, que vai servir de garantia bancária para a viabilização do micro crédito para pequenas e médias empresas.

    Sublinhou que o sector hoteleiro é o que está a ser mais afectado com as restrições, devido ao reduzido número de clientes, o que tem originado o despedimento de trabalhadores em massa.

    Fundada em Novembro de 2015, a Federação das Associações Empresariais de Luanda congrega 18 associações empresariais, nos domínios da Agricultura, Indústria e Comércio e Restauração.

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