Quatrocentos e 58 mil milhões de kwanzas é o valor do investimento já aprovado pelo programa AngolaInveste, sob tutela do ministério da Economia, para financiamento de projectos nos mais variados sectores de produção em todo o país, em cerca de um ano e meio de existência.
Essa informação foi avançada pelo técnico sénior da referida instituição, Laércio Cândido, à margem da cerimónia de inauguração de uma unidade de abate e transformação de aves, na zona do Kikuxi, em Viana, Luanda, financiada pelo programa.
“Estamos bem próximos do meio bilhão de dólares em projectos aprovados. Isso quer dizer que o programa em um ano e meio de existência tem bons indicadores, pois estamos a falar de muitos recursos disponibilizados e geração de muitos postos de trabalho”, disse.
Revelou que foram já aprovados 253 projectos, dos quais mais de 150 com investimentos efectivados, cujos recursos financeiros foram disponibilizados às empresas promotoras e essas estão a tratar da edificação dos empreendimentos ou de questões logísticas para sua implementação, e nos próximos meses os resultados serão visíveis.
Segundo Laércio Cândido, são projectos bons, economicamente viáveis, com grande índice de geração de empregos, que poderão melhorar a vida dos angolanos, pois vêm combater a pobreza e são inovadores.
“Uma boa parte dos projectos financiados pelo AngolaInveste estão inseridos nos sectores da agricultura, indústria transformadora e serviços de apoio ao sector produtivos, como são os casos dos transportes de mercadorias, construção de centros de conservação e distribuição, entrepostos logísticos, dentre outros”, avançou.
Advogou que o ministério da Economia está satisfeito com os resultados alcançados pelo AngolaInveste, embora esperasse mais, mas agradece aos bancos pela sua colaboração e participação activa no apoio ao programa, pois os recursos usados para financiar esses projectos são dos bancos, sendo que o governo apenas disponibiliza o fundo de garantia e bonifica as taxas de juros.
“Não existe uma meta de programas de investimentos, mas temos sensibilizado e incentivado os promotores de projectos para que adiram, pois queremos ver a eficácia dos instrumentos de apoio que o Executivo criou, como a bonificação dos juros, fundo de garantia, a formação”, concluiu. (portalangop.co.ao)