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    Trocas comerciais entre Angola e China crescem quase 50% entre Janeiro e Julho

    As trocas comerciais entre a China e Angola cresceram 48,6 por cento entre Janeiro e Julho deste ano em comparação com o mesmo período de 2016, segundo revelam os dados avançados pelo Serviço de Alfandegas da China.

    De acordo com os números divulgadas por esta entidade chinesa no portal do Fórum Macau, as trocas comerciais entre Angola e a China atingiram os 13, 7 mil milhões de dólares.

    Estes dados, citados pela Lusa, permitem ainda verificar que a China vendeu a Angola produtos no valor de 1, 24 milhões USD, confirmando-se uma subida de 32 por cento, sempre em termos homólogos.

    Mas o grosso das trocas comerciais entre os dois países reflecte a importância que o petróleo angolano tem para a China, fazendo com que Angola apareça no segundo lugar dos países lusófonos com mais produtos globalmente vendidos e comprados.

    A China adquiriu em Angola produtos no valor de 12,12 mil milhões de dólares, mais 50 por cento que no ano passado entre os meses de Janeiro e Julho.

    No conjunto das trocas comerciais entre a China e os países lusófonos, a lista é liderada pelo Brasil, surgindo Portugal na terceira posição.

    No conjunto, a China comprou aos países de língua portuguesa bens avaliados em 47,79 mil milhões de dólares, mais 33,74%, e vendeu produtos no valor de 19,82 mil milhões de dólares mais 25,74%.

    O Brasil manteve-se como o principal parceiro económico da China, com o volume das trocas comerciais bilaterais a cifrar-se em 49,90 mil milhões de dólares entre Janeiro e Julho, um valor que traduz um aumento anual homólogo de 30,51%.

    As exportações da China para o Brasil atingiram 15,65 mil milhões de dólares, reflectindo uma subida de 34,97%, enquanto as importações totalizaram 34,24 mil milhões de dólares, mais 28,57% face aos primeiros sete meses do ano transacto.

    Já com Portugal, terceiro parceiro da China entre os países de língua portuguesa, o comércio bilateral cifrou-se em 3,17 mil milhões de dólares, mais 1,19%.

    A China vendeu a Lisboa bens na ordem de 2,07 mil milhões de dólares, menos 11,58%, e comprou produtos avaliados em 1,10 mil milhões de dólares, mais 38,59% face aos primeiros sete meses do ano passado.

    A China estabeleceu a Região Administrativa Especial de Macau como plataforma para a cooperação económica e comercial com os países de língua portuguesa em 2003, ano em que criou o Fórum Macau, que se reúne a nível ministerial de três em três anos. (Novo Jornal Online)

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