Mercado
As tarifas de electricidade vão sofrer um aumento médio de cera de 77% até ao final de Junho, de acordo com um Decreto Executivo do Ministério das Finanças publicado no passado dia 24 de Maio em Diário da República.
Segundo o diploma, face ao último tarifário (de 2016), de acordo com contas do Mercado, para os clientes de baixa tensão (BT), os aumentos variam entre cerca de 81% (para 12,82 Kz/ KWh) no sector da indústria e os 113% (para 6,41 Kz/KWh)para os clientes domésticos de segundo escalão. Nos clientes domésticos de menor consumo, não há aumento.
Ainda em BT, o diploma assinado pelo ministros das Finanças, com entrada em vigor 20 dias após a publicação, o preço da energia da iluminação pública aumenta 49%, o normal monofásico sobe 66,7%, o normal trifásico e o tarifário para o comércio e serviços mais do que duplicam (cerca de 109%).
Em média tensão com potência contratada até 30 KVA, nos sector do comércio e serviços os preços terão um agravamento de 96,2% (para 11,54 Kz/KWh), enquanto para a indústria irão aumentar 87,2% (para 9,61 Kz/KWh).
Para a grande indústria, com potência contratada mais elevada (superior a 30 KVA), o preço da energia irá aumentar cerca de 55,5% (para 7,31 Kz/KWh).
Os preços da energia eléctrica em Angola são subvencionados, em média, em 85%, sendo que o Fundo Monetário Internacional tem pressionado – e o Governo concordado – no sentido de igualar as tarifas aos custos de produção.
A edição impressa do Mercado, nas bancas na próxima sexta-feira (dia 31 de Maio) irá desenvolver este tema.