O Comando Provincial da Polícia Nacional em Luanda criou equipas especiais para investigar denúncias postas a circular nas redes sociais, sobre a actuação de um suposto grupo de marginais, que estaria a “atacar cidadãos” no município de Viana e a transmitir doenças.
A informação foi avançada nesta quinta-feira, em Luanda, pelo inspector-chefe Lázaro da Conceição, que disse não haver ainda qualquer caso concreto.
As denúncias dão conta que o grupo tem invadido escolas e outros lugares públicos, recorrendo a objectos como seringas com agulhas não esterilizadas.
As principais vítimas seriam as crianças. Por conta desses relatos, vários alunos têm faltado às aulas, em Viana.
Lázaro da Conceição informou que já foram destacados efectivos da Brigada de Segurança Escolar e de outros órgãos da polícia, para clarificar o caso.
Os especialistas, precisou o também chefe de operações do comando provincial da corporação, já estão a monitorar as redes sociais e as escolas, principalmente as do ensino geral.
Segundo o inspector-chefe, apesar de nenhuma esquadra ter sido notificada por alguma vítima desses casos, as autoridades policiais estão preocupadas.
Como tal, informou, foi posto à deposição da população um terminal telefónico para eventuais denúncias sobre o assunto (914041039), disponível 24/24 horas.
Encorajou os pais e encarregados de educação a mandaram os seus educandos às escolas, sublinhando que, até ao momento, “não existe motivos para alarme”.
“Assim que houver informações concretas, serão tomadas medidas em prol da população”, tranquilizou o oficial, encorajando os cidadãos a se dirigirem às esquadras mais próximas, o mais rápido possível, caso haja vítimas desse suposto grupo denominado “Cuna Mata”.
Afirmou que a Polícia Nacional tudo fará para devolver o sentimento de segurança à população de Viana e de outras partes da capital do país. (Angop)
