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    PME com 0,4% de aumento de volume de facturação

    O inquérito do Banco Nacional de Angola sobre o impacto da Covid-19 nas pequenas e médias empresas (PME) aponta para uma ligeira melhoria da situação económica, dado o volume médio de facturação e a permanência destas no mercado.

    Com 375 submissões válidas, o inquérito referente a Fevereiro último, indica que o nível médio de facturação das empresas registou um crescimento de 0,4%, sem no entanto avançar os números de Janeiro.

    Tal aumento, de acordo com o documento do BNA, a que a ANGOP teve acesso, está associado ao abrandamento das medidas de restrições e, consequentemente, ao aumento da procura, com um maior movimento de pessoas e bens.

    Os sectores de actividades de informação e comunicação (11,7%), electricidade, gás, vapor, água quente e fria (10,6%) e transporte e armazenagem foram os que obtiveram aumento do volume de negócios.

    Tiveram maiores perdas na facturação média, os restaurantes e similares (17,6%), indústria extractiva (14,9%) e actividades de consultoria, científicas e técnicas (10,9%).

    Ainda no seio das PME, de acordo com o relatório, em Fevereiro a sua situação financeira melhorou ligeiramente, quando comparado ao mês de Janeiro, na medida em que 73,1% das empresas consideraram enfrentar dificuldades de índole financeira contra 77,7% da edição anterior.

    A falta de liquidez continua a liderar a lista das principais dificuldades financeiras das empresas (27,5%), seguida dos salários em atraso (11,5%), ausência de encomendas/clientes (10,7%) e do não pagamento de dívidas aos fornecedores (5,1%).

    Outro grupo de empresas representadas por 18,7%, consideraram que a sua situação financeira é estável, com maior destaque para os sectores de captação, tratamento e distribuição de água, saneamento, higiene pública e indústrias transformadoras.

    Quanto às dividas a receber e a pagar, o documento refere que à semelhança do período anterior, durante o mês de Fevereiro, algumas empresas (29,6%) consideraram que a receber dos clientes aumentou, outras (28,3%) dizem não terem sofrido alterações e outro grupo (33,9%) declara o aumento das mesmas.

    O Banco Central adverte que o contexto continua a ser de adversidades e a exigir resiliência aos operadores económicos, justificando que um número significativo de empresas ainda reporta problemas financeiros.

    Para que haja retoma da normalidade da actividade económica, o mais rápido possível, o BNA diz ser fundamental o reforço das medidas de apoio ao sector empresarial, associado a uma flexibilidade das restrições tomadas, no âmbito do controlo da pandemia.

    Do inquérito, com registo de 389 submissões, das quais 375 válidas, destacam-se os sectores do comércio, indústria transformadora, agricultura e pesca e outros serviços. o mesmo, de acordo com o BNA, teve cobertura Nacional.

    Outras sondagens em torno da evolução da actividade económica do país estão em curso, com vista a antever situações com implicações no sistema financeiro.

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    FonteAngop

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